Artistas e amigos choram ao vivo relembrando da carreira com Jô Soares

Nesta sexta-feira, 5, a TV Globo utilizou de sua programação diurna para um momento de homenagem a Jô Soares. Artistas e amigos que trabalharam ao lado do apresentador se emocionaram ao falar dele, que morreu nesta madrugada aos 84 anos.

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O garçom que trabalhou com Jô durante 27 anos se emocionou ao publicar uma foto antiga com o ex-chefe. Luis Alexander Rubio Bernardes, conhecido como Alex, lembrou os bons momentos que viveu ao lado do apresentador. "Para quem não lembra de mim, sou Alex. Trabalhei no programa do Sr. Jô Soares durante 27 anos como garçom, eu servia café, água e refrigerante para os convidados", escreveu ele.

"Para os mais 'nervosinhos' dava algumas bebidas mais fortes, então tive que me aperfeiçoar e aprender sobre drinques nacionais e internacionais... Foi aí que me apaixonei por esse fascinante mundo dos drinques!", completou Alex.

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Outro que se emocionou ao falar de Jô Soares foi Derico Sciotti, integrante do famoso Sexteto do Jô, que chorou ao vivo ao falar sobre o amigo.

"É muito triste. Fiquei 28 anos lá, metade da minha vida trabalhando com o Jô. Tenho 56 anos e 28 foram trabalhando com ele, que é uma pessoa incrível, foi uma espécie de um pai mesmo. Tive momentos maravilhosos com ele. Ele me ensinou tudo", contou Derico Sciotti.

O programa "Encontro" também prestou homenagem ao humorista. Na gravação, foi mostrado depoimentos emocionados da equipe técnica que costumava trabalhar com o apresentador.

Um cinegrafista, conhecido como Seu Madruga, foi às lágrimas relembrando que foi Jô que lhe deu o apelido: "O Jô, em certo momento da gravação, entrou como ele entrava, alegrando a plateia, cumprimentando todos os funcionários, que ele respeitava demais os funcionários que participavam da equipe dele".

"Num certo momento, ele falou assim: olha, gente, o Silvio Santos liberou, está aqui com a gente o Seu Madruga. Daquele momento em diante, o Valdir Cruz ganhou o codinome Seu Madruga graças ao Jô Soares, que fez essa brincadeira", continuou o cinegrafista com a voz embargada.

Na "Globo News", Natuza Nery, uma das "Meninas do Jô", também se emocionou ao falar do humorista. 

"Eu não acreditava que eu tava ali, fazendo parte da vida de uma lenda. E ele sempre foi. Fico pensando quem chegou perto dele na história da TV e tenho muita dificuldade. Para mim, ele era grande em tudo, o maior em tudo. Ele vai fazer muita falta. Não sei o que vai ser a vida das pessoas que estavam muito próximas dele", contou a jornalista Natuza Nery.

(*Estagiária Painah Silva, sob supervisão do Coordenador de Conteúdo de Cultura, Abílio Dantas)