‘Urubu do Pix’: novo golpe promete dinheiro fácil e rápido; entenda
Golpistas usam perfis com vários seguidores nas redes sociais para “fisgar” as vítimas
Um novo golpe que promete dinheiro fácil e rápido, e ainda gera memes engraçados usando o nome de “urubu do Pix”, está fazendo várias vítimas nas redes sociais. Isso porque a fraude cometida pelos criminosos é feita de forma on-line, por meio de perfis falsos, geralmente com muitos seguidores.
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A tática é chamada de engenharia social, que envolve a interação humana e o uso de malwares - um tipo de vírus de computador -, e tem o objetivo de manipular as pessoas, oferecendo oportunidades surreais por tempo limitado ou gratuidades e preços mais baratos. A questão é que tudo se trata de um golpe. Segundo especialistas, não existe um perfil específico para aplicar as táticas de engenharia social devido a quantidade de informações pessoais existentes hoje nas redes sociais.
Como funciona o golpe “urubu do pix”?
Um perfil com muitos seguidores publica uma oferta que parece imperdível: nela, o usuário que realizar a transferência de um determinado valor, via pix, terá a quantia multiplicada e devolvida minutos depois. Mas, o dinheiro não volta e o usuário pode ter outros problemas com a possibilidade de roubo de dados pessoais. Isso porque muitas pessoas utilizam o número de CPF e de telefone como chaves do Pix.
O anúncio também traz um link que direciona ao WhatsApp, que possibilita a aplicação do golpe. Para dar credibilidade, os golpistas enviam um “valor teste” para que os usuários caiam na cilada.
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A fraude promete lucros exorbitantes às vítimas. É recomendado que os usuários sempre desconfiem de ofertas muito vantajosas, com altos rendimentos, em um curto período de tempo.
Um perfil no Twitter oferece uma tabela com valores de aplicação, que variam de R$ 1 mil para um retorno de R$ 7.500, até R$ 32 mil com um retorno de R$ 240 mil. Ele ainda sinaliza embaixo: seguro, prático e rápido. Outro internauta agradece e recomenda o "urubu do Pix" e coloca uma imagem em baixa resolução da cilada.
(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)
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