Estudante de medicina atropela e mata a mãe no Rio de Janeiro
O caso está sendo investigado como feminicídio, e a polícia apura se o atropelamento foi intencional
Um estudante de medicina de 32 anos teve a prisão preventiva decretada na quinta-feira (31/10) após atropelar e matar a própria mãe, Eliana Cordeiro, de 58 anos, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, no Rio de Janeiro. O acidente ocorreu na noite da última segunda-feira (25/10), em uma avenida na região de Guarus.
De acordo com a Polícia Civil, Eliana conduzia uma bicicleta elétrica quando foi atingida pelo carro dirigido pelo filho. Outro veículo também foi envolvido no acidente e cinco pessoas que estavam no automóvel foram encaminhadas ao hospital com ferimentos. Eliana morreu no local.
O caso está sendo investigado como feminicídio, e a polícia apura se o atropelamento foi intencional. Após a audiência de custódia, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou a prisão preventiva do suspeito até o julgamento. Ele foi transferido ainda na quinta-feira para o presídio masculino Carlos Tinoco da Fonseca, após passar por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) da cidade.
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O delegado responsável pelo caso, Carlos Augusto, afirmou que o suspeito, durante depoimento na terça-feira (29), negou saber que a vítima era sua mãe. O advogado que inicialmente assumiu a defesa do acusado, Márcio Marques, decidiu se afastar do caso após a audiência de custódia, alegando que a família está dividida e que ainda há diligências e testemunhas a serem ouvidas.
"Eu informei à imprensa que, caso fosse comprovado que ele teve intenção de matar a mãe, me afastaria do caso. A investigação está em andamento, mas as imagens não são claras e a família está polarizada", explicou o advogado em um vídeo divulgado.
A Polícia Civil também ouviu o pai e a irmã do acusado. Em seu depoimento, a irmã mencionou um histórico de agressões físicas e verbais do irmão contra a mãe, mas não soube dar detalhes sobre o acidente. A investigação aguarda os resultados dos laudos periciais, previstos para serem concluídos em até dez dias úteis. O G1 tenta confirmar se uma nova defesa já assumiu o caso.
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