Empresária escapa de golpe após perceber montagem no comprovante do pix
Homem tentou aplicar um golpe de mais de R$ 3 mil na mulher
Uma empresária do Rio de Janeiro quase sofreu um golpe do pix, na última quarta-feira (25), após um homem tentar enviar uma montagem de um comprovante para falsificar o pagamento de roupas que ele havia escolhido da loja dela. No entanto, antes de entregar a mercadoria, a mulher percebeu a falsificação.
O homem fez um print que mostrava a confirmação dos dados da empresária, Jéssica Rodriguez, antes da transferência. No entanto, a montagem foi tão grosseira, que no botão para efetuar a transferência o homem acrescentou apenas um “Ido”, para enganar a mulher e dizer que o dinheiro já tinha sido enviado. Com informações do G1.
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“Gente, agora eu tô rindo, mas na hora eu fiquei muito nervosa!”, afirma a proprietária de uma loja virtual de roupas.
Ela conta que comemorou quando recebeu o pedido no valor de R$ 3.200 pelo direct do Instagram. “Foram peças variadas, a maioria jeans, que são as mais caras da minha loja”, lembrou.
Segundo ela, o comprador também tinha uma loja on-line e não quis pagar adiantado. Ele alegou ser um valor muito alto e combinou de pagar na entrega, que seria na quarta-feira. “Chamei o Uber, mandei foto... tudo ao vivo: ‘Estou despachando agora, o Uber é esse’. E ele falou que na metade do caminho faria a transferência”, narrou.
Em seguida, o homem começou a se desculpar, dizendo que o celular estava travando. Foi então que Jéssica alertou o motorista para não entregar a mercadoria antes que ela liberasse, pois já estava suspeitando da tentativa de golpe.
Um primeiro print chegou. “Tela preta! É golpe, né?”, reclamou a empresária. “Aí ele me mandou o print que viralizou”, completou.
A empresária pediu para o motorista voltar. “Se ele faz uma montagem direitinha, eu poderia achar que era instabilidade do banco”, pontuou. “Na hora eu tinha recebido um outro pix, não era do banco”, destacou. Depois disso, o comprador desapareceu.
“As pessoas querem que eu divulgue e estão querendo saber a todo custo quem é, mas a loja não existe mais. O perfil sumiu e não tem nem sinal de fumaça”, contou ao g1.
(Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política)
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