Mistério: polícia investiga mortandade de cavalos no Amazonas
Desde o início do ano, pelo menos 22 cavalos morreram no estado. Amostras de alimentos consumidos pelos cavalos foram coletadas e necropsias realizadas
A Polícia Civil do Amazonas está investigando a morte de 22 cavalos em Manaus e no interior do estado, suspeitando de intoxicação alimentar. A Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo confirmou a morte de 12 cavalos no haras Nilton Lins, oito no bairro Tarumã e dois em Presidente Figueiredo.
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Veterinários e técnicos da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas abriram uma investigação epidemiológica, coletando órgãos dos cavalos mortos para análise. Os sintomas iniciais incluíam prostração, fraqueza, andar cambaleante e salivação excessiva.
O delegado responsável pelo caso, Guilherme Torres, informou à imprensa local que as mortes estão sendo apuradas em conjunto com peritos criminais e técnicos. Desde o início do ano, amostras de alimentos consumidos pelos cavalos foram coletadas e necropsias realizadas. O caso é complexo, envolvendo a análise da qualidade do feno e questões de armazenamento e distribuição.
Investigadores já ouviram tratadores, proprietários e responsáveis pelos haras, visando esclarecer as circunstâncias das mortes e evitar novos óbitos. A polícia também visitou locais de fornecimento para avaliar as condições de produção e armazenamento dos alimentos.
O Haras Nilton Lins afirmou em suas redes sociais que está adotando todas as medidas necessárias e assistência veterinária permanente, sem novos casos de contaminação registrados.
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