Jovem é baleado na cabeça e morto durante assalto por falso entregador de aplicativo
Segundo a polícia, Renan Silva Loureiro deixava a namorada na casa de parentes quando foi abordado pelo criminoso
Um rapaz de 20 anos foi baleado na cabeça e morto durante um assalto na noite da última segunda-feira (25). Um vídeo gravado por uma câmera de segurança, mostra o momento que Renan Silva Loureiro se ajoelha e diz "eu não tenho nada" antes de ser morto. Renan levou quatro tiros ao reagir a um roubo cometido por um falso entregador de aplicativo. As informações são do G1 São Paulo.
O crime ocorreu por volta das 22h na região do Jabaquara, na Zona Sul de São Paulo, quando Renan Silva Loureiro deixava a namorada na casa de parentes e foi abordado por um homem em uma moto que utilizava uma mochila de aplicativo de entrega de comida.
No vídeo é possível ver o momento em que o falso entregador passa pelo casal de moto. Depois, ele retorna, aponta a arma para Renan e para a namorada dele, anunciando o roubo.
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As imagens também mostram o momento que o casal tenta correr, mas o criminoso atira para o alto. Renan então se ajoelha na calçada, segurando uma sacola nas mãos. A namorada dele se afasta. Enquanto isso, o bandido parece pegar algo do rapaz e em seguida se dirige a jovem. Nesse instante, Renan se levanta e parte para cima do assaltante, que atira quatro vezes nele. Um dos disparos atingiu sua cabeça. O rapaz então cai no meio da rua enquanto a namorada dele se desespera.
O assaltante ainda pede o celular da jovem, que em seguida se ajoelha perto de Renan. O criminoso sobe na moto e foge, subindo uma rua, mas depois retorna e vai embora porque teria encontrado uma viatura da Polícia Militar (PM). O carro desce a via e para perto do casal. Renan não resistiu aos ferimentos e morreu na rua onde foi baleado.
Nas redes sociais, a mãe de Renan escreveu que o filho teve a vida ceifada por causa de um celular, mas que sua memória será eterna no coração dela.
O caso foi registrado como latrocínio, que é o roubo seguido de morte, no 16º Distrito Policial (DP), Vila Clementino. O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) abriu o inquérito dele, mas a investigação será feita pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
(Luciana Carvalho, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política.)
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