Varíola dos macacos: Sespa descarta primeiro caso suspeito notificado em Belém
A Sespa também informou que não foi notificada até o momento sobre um possível caso de Outeiro
A Secretaria de Saúde Pública (Sespa) informou, na tarde desta segunda-feira (1º), às 16h05, que o caso suspeito de varíola dos macacos da paciente notificada pela Unimed Belém foi descartado por não atender aos critérios de suspeição da doença.
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A secretaria estadual de saúde também descartou em sua nota a possibilidade de outros casos suspeitos na Grande Belém. "Quanto a outro possível caso de Outeiro, a Sespa informa que não foi notificada até o momento", disse a nota.
Caso suspeito
A informação de que Belém teve o primeiro caso suspeito de varíola dos macacos notificado foi confirmada também nesta segunda-feira, por volta das 15h54. A paciente passou um tempo em Zurique, na Suíça, local onde há incidência de casos da doença.
A mulher deu entrada em um hospital particular da Unimed Belém e apresentou todos os sintomas de alerta previstos nas notas técnicas vigentes do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). A Sespa coletou material para análise e a paciente está no período de isolamento de 21 dias previstos, enquanto se recupera.
Por meio de nota, a Unimed Belém informou que "no último sábado, 30, uma paciente deu entrada no Hospital Unimed Prime com sintomas semelhantes à varíola dos macacos".
"A beneficiária obteve atendimento adequado e todas as autoridades sanitárias foram notificadas sobre o caso suspeito. Após isso, a Sespa realizou a coleta de material para análise. A paciente já recebeu alta médica por apresentar quadro clínico estável", completa o texto.
Capacitação dos profissionais de vigilância
No último domingo (31), também em nota divulgada por volta das 18h, a Sespa já tinha informado que atua diretamente com os municípios na capacitação de profissionais de vigilância em saúde com reuniões semanais para que a doença seja diagnosticada com mais facilidade.
"A Sespa esclarece ainda que desde maio deste ano já adota medidas de prevenção e contenção da doença por meio de comunicados de alerta de risco, notas técnicas de orientação para monitoramento e notificação. Apesar de portos e aeroportos de fronteiras serem de responsabilidade federal, a Sespa também realiza ações para esses locais. A Sespa esclarece que caso apresente sintomas a pessoa deve procurar a unidade municipal de saúde mais próxima para atendimento. Não há casos registrados de Monkeypox no Pará", detalhou a nota do domingo.
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