Varíola dos macacos: Belém tem primeiro caso suspeito notificado
Paciente deu entrada em um hospital particular da capital após passar uma temporada na Suíça. Sespa descartou o caso
Belém teve o primeiro caso suspeito de varíola dos macacos notificado nesta segunda-feira (1º). A paciente passou um tempo em Zurique, na Suíça, local onde há incidência de casos da doença. A mulher deu entrada em um hospital particular da Unimed Belém e apresentou todos os sintomas de alerta previstos nas notas técnicas vigentes do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
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A Sespa já coletou material para análise e a paciente está no período de isolamento de 21 dias previstos, enquanto se recupera.
Por meio de nota, a Unimed Belém informou que "no último sábado, 30, uma paciente deu entrada no Hospital Unimed Prime com sintomas semelhantes à varíola dos macacos".
"A beneficiária obteve atendimento adequado e todas as autoridades sanitárias foram notificadas sobre o caso suspeito. Após isso, a Sespa realizou a coleta de material para análise. A paciente já recebeu alta médica por apresentar quadro clínico estável", completa o texto.
Sespa descarta caso em Belém
Em nota publicada às 16h5 desta segunda-feira, a Sespa informou que o caso da paciente notificada pela Unimed Prime "foi descartado por não atender aos critérios de suspeição da doença".
A secretaria estadual de saúde também descartou em sua nota a possibilidade de outros casos suspeitos na Grande Belém. "Quanto a um possível caso de Outeiro, a Sespa informa que não foi notificada até o momento", pontuou a secretaria.
Vigilância em portos e aeroportos
Em nota encaminhada ainda na noite de domingo (31) a Sespa já havia informado que vem atuando diretamente junto aos municípios paraenses para a "capacitação de profissionais de vigilância em saúde, com reuniões semanais, para que a doença seja diagnosticada com mais facilidade".
A Sespa disse ainda que desde maio deste ano já adota medidas de prevenção e contenção da doença, por meio de comunicados de alerta de risco, notas técnicas de orientação para monitoramento e notificação.
"Apesar de portos e aeroportos de fronteiras serem de responsabilidade federal, a Sespa também realiza ações para esses locais. A secretaria esclarece que, caso apresente sintomas, a pessoa deve procurar a unidade municipal de saúde mais próxima para atendimento. Não há casos registrados de Monkeypox no Pará", disse a secretaria estadual de saúde do Pará.
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