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Universitário de Belém devolve pix de R$ 70 mil recebido por engano

O jovem estava no ônibus quando recebeu a notificação informando da transferência para sua conta bancária

Lucas Quirino e Eva Pires
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O universitário Alexandre Santos, de 25 anos, de Belém, foi surpreendido no último dia 2 de julho com a quantia de R$ 70 mil reais em sua conta. Ele conta que teve ciência da transação financeira quando estava a caminho da universidade, momento em que recebeu uma notificação do banco.

“Eu vi uma notificação do banco onde tenho conta e pela barra visualizei o valor. Foi quando me assustei com a transação entrando de fato no app”, relatou ao Grupo Liberal.

Alexandre cursa agronomia na Universidade Rural Federal da Amazônia (Ufra) e explica que sua primeira reação foi contar para os seus pais o ocorrido. “A primeira reação foi logo comentar com os meus pais, mandei mensagem e minha mãe me indicou não comentar sobre o que tinha acontecido, não postar nada, com medo de que alguém soubesse e acabasse tentando fazer algo de ruim para tentar obter esse valor. Deixei o dinheiro lá como ela pediu, pois alguém viria atrás”, disse.

O valor foi depositado por uma empresa administrativa que estava realizando pagamentos de rescisão a funcionários. Ele destaca que a pessoa responsável pela transferência entrou em contato, falou qual a finalidade da transação financeira e sobre toda a situação do ocorrido por engano, da qual Alexandre prontamente devolveu todo o dinheiro recebido.

Ele ainda aponta que de início achou que a situação se tratava de um golpe, mas, ao se certificar de que realmente foi um engano, devolveu o dinheiro.

“Eu pensei que fosse um golpe, não se recebe um valor desse assim aleatoriamente. Então, esperei alguém entrar em contato, que foi o que aconteceu. E depois de me certificar de que realmente era um engano e era da pessoa, eu devolvi. Para devolver o valor eu me certifiquei de que era realmente um engano, fui atrás pra saber se realmente estava tudo certo e não encontrei dificuldades para devolver, fiz o envio do valor integral de volta”, contou ao Grupo Liberal. 

Consciência limpa

Alexandre explica que por um momento pensou em ficar com o dinheiro, mas preferiu fazer a coisa certa e devolver a quantia integral. “Afinal, temos contas a pagar, e como um estudante prestes a formar, R$ 70 mil não é nada mau. Mas eu sempre gostei de fazer minhas coisas de forma correta. Então, se não era meu, não tinha porque eu ficar com o valor”, reflete.

“Ser honesto é dormir com a consciência tranquila sabendo que você não fez nada de errado, é não mexer ou ficar com o que não é seu, me pondo no lugar da pessoa eu também iria querer o valor de volta. Hoje em dia se torna uma surpresa encontrar pessoas honestas, o que mais a gente vê a mídia veiculando são casos de golpes, de pessoas agindo de má fé. Então, encontrar alguém fazendo o certo às vezes se torna algo surpreendente”, destaca o estudante. 

O universitário concluiu que apesar das brincadeiras dos amigos após a repercussão do caso, ele segue com a consciência limpa. “Minha consciência sempre falou mais alto para devolver algo que não era meu. Meus pais, com toda a educação que me foi dada, pediram para devolver”, finaliza.

Lucas Quirino e Eva Pires (Estagiários sob supervisão de João Thiago Dias, coordenador do núcleo de Atualidade)

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