Na homilia deste segundo domingo da Páscoa, padre Cláudio Pighin fala sobre a ressurreição de Jesus

Na homilia deste segundo domingo da Páscoa, Domingo da Misericórdia, padre Cláudio Pighin diz que o Evangelho de João (Jo20, 19-31) inicia falando sobre o primeiro dia da semana. “Isto significa que a ressurreição de Jesus inaugura a nova vida, a nova criação”, afirmou. João se referia a esse primeiro dia da criação do Gênesis, onde começa a vida. “Agora, a nova vida que Jesus nos proporciona é diferente, porque, vencendo a morte, nos dá a capacidade de superá-la”, completou.

Ainda segundo o padre Cláudio Pighin, o Evangelho continua narrando que os discípulos se achavam trancados no cenáculo, com medo dos judeus. "Porém, o mestre apareceu a eles, deseja-lhes a paz e os convida a se alegrarem, a ser felizes, porque ele, o Messias, está vivo", contou.

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Interessante notar que, quando os discípulos vivem sem a experiência de um Deus vivo, disse o padre, eles têm medo e são tristes. "No entanto, quando Jesus lhes aparece, transformam-se. Muda a situação de medo e infelicidade. Evidentemente quem confere a verdadeira felicidade é a vida de Jesus", afirmou.

Acrescenta o padre Cláudio: “Imagino quantos filhos e filhas de Deus buscam a felicidade em coisas efêmeras. Mas isto é um percurso desgastante e ineficaz”, afirmou. “Continua o ressurgido mostrando o quanto os amou e ainda os ama. Consequentemente, convida-os a se tornarem colaboradores desse amor, enviando-os para testemunharem a todas as criaturas. Essa relação de amor é que nos salva e nos dá a vida. É nisto que consiste a nossa felicidade”, afirmou.