Moradores denunciam a precariedade da rua Cavalcante, em Ananindeua
A rua tem buracos, onde fica uma água empossada, o que prejudica os moradores do local
Moradores denunciam a falta de saneamento na rua Cavalcante, na esquina com a Radial Norte, no Maguari Centro, em Ananindeua. A rua tem buracos, onde fica uma água empossada, o que prejudica os moradores do local. Veículos particulares e motociclistas transitam com dificuldade por essa área. A situação mais delicada, porém, é para os pedestres. Para não pisar no ponto alagado, eles precisam desviar pela calçada, que, porém, também está precária.
A empregada doméstica Marcilene Beckman, 46 anos, mora nessa rua há quase dois anos. “Quando chove, essa rua aqui fica cheia, inclusive a água entra para dentro de casa”, contou. “Está muito difícil. A gente não consegue passar de bicicleta. Os carros também têm dificuldade. Quando eu vou pegar o Uber, eles não querem entrar para pegar a gente, porque fica muito fundo”, afirmou. Ela disse que água “sobe” nas calçadas. “Está muito complicado isso aqui, e já tem anos. Não fizeram galeria, não fizeram bueiro, não fizeram tubulação. Nada”, lamentou.
“Moro aqui há quase dois anos. E, todo ano, é só promessa, e nada é resolvido”, disse Marcilene. As calçadas também estão deterioradas. “Tá quebrando toda a calçada porque os carros estão subindo nas calçadas. As motos, as bicicletas... Tá bem complicado. Tá muito difícil”, completou. Não chovia na manhã desta terça-feira (8) e a rua estava alagada. "E, quando chove, fica pior ainda. Fica impossível transitar aqui”, disse a moradora.
Ela observou que a via é bastante movimentada porque dá acesso à rodovia BR-316. Marcilene também disse que muitos motoristas, quando percebem a situação da rua, dão meia volta e pegam outro caminho. "Pra sair de casa, a gente vai dando um jeitinho, vendo por onde ponde dá para passar. Vamos levando”, disse ela, acrescentando que, por causa dessa situação, tem dificuldade para levar sua filha para a escola. Marcilene pede ao poder público que resolva esse problema. “Que as autoridades resolvam. Está muito precário. Já tem anos isso aqui. Deveriam ter feito uma ciclovia pra gente transitar de bicicleta, mas não fizeram”, contou.
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Motorista de aplicativo, Eduardo Cristiano, 28 anos, passou de moto pela rua, e o fez com muita dificuldade. “Já entramos em contato com a prefeitura, que deu um prazo pra gente resolver isso aqui. Esse prazo foi dado ano passado. Já passou esse prazo e não resolveram", disse. “Quando chove, fica pior ainda”, completou. Eduardo disse que a moto fica só “lama” e prejudica a suspensão do veículo, o que representa gastos, pesando em seu orçamento doméstico. “’Folga a moto e, só para ajeitar isso aqui, passa de R$ 100”, contou.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) informou que a via mencionada será incluída na programação de serviços da pasta. A equipe técnica está avaliando as demandas da região para definir o cronograma de atendimento, conforme critérios técnicos e prioridades estabelecidas.
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