Dia das Mães: mulheres da Grande Belém explicam como é mágico ter filhos gêmeos
Empresárias explicam suas reações no momento da descoberta da gravidez e como é cuidar de gêmeos e trigêmeas
Ser mãe é algo mágico para qualquer mulher. Mas ser mãe de gêmeos tem encantos em dobro, em triplo e até mais que isso. Na região metropolitana de Belém, duas mulheres relatam como essa maternidade é especial. A empresária Alessandra Oliveira, de 32 anos, é mãe dos gêmeos José e Joaquim, de 3 anos; e a empresária Juliany Leite é mãe das trigêmeas Maria Fernanda, Maria Manuela e Maria Vitória, de 6 anos.
Alessandra, do município de Castanhal, conta que a descoberta da gravidez de gêmeos foi um turbilhão de emoções. O momento foi um misto de surpresa e alegria, e a primeira coisa que ela e o marido pensaram foi se realmente os gêmeos têm sentimentos de conexão entre si, algo que ela pôde comprovar desde os primeiros momentos de vida de José e Joaquim.
“Quando eles nasceram, percebemos que, quando colocávamos o álcool para higienizar o umbigo de um, o outro se remexia e reclamava. E vice-versa. A conexão deles é tão grande que compartilham como se fosse uma extensão deles mesmos. Então é algo verdadeiramente mágico”, disse.
Ela explica que sempre planejou vesti-los de forma igual desde a descoberta da gravidez gemelar, tanto que, até hoje, com eles já tendo 3 anos, ainda usam as mesmas roupas. “Hoje em dia, até eles mesmos se incomodam quando um está vestido de um jeito e o outro não está igual. Mesmo tendo temperamentos e personalidades diferentes, eles gostam de roupas iguais. Tenho aproveitado essa fase enquanto eu posso escolher a roupa deles”, diz.
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Relação dos gêmeos com os irmãos
A empresária de Castanhal também é mãe do João, de 8 anos, e de Maria, de 8 meses, e revela que a relação dos irmãos com os gêmeos é ótima. Os 4 irmãos sempre se protegem e são super preocupados uns com os outros, algo que ela classifica como fascinante.
“Eles são muito protetores e preocupados um com o outro. Como são quatro irmãos, a rotina sempre vai se adaptando à medida que crescem. Eles percebem o João, irmão mais velho, como referência para tudo. E a Maria, irmã mais nova, de oito meses, como responsabilidade deles. Então, são muito atentos ao bem-estar uns dos outros, são muito carinhosos e muito competitivos. Eles têm um grande senso de coletividade e tudo isso faz com que a relação deles seja intensa, mas de muito amor e carinho”, conclui Alessandra.
As três Marias
Juliany Leite, empresária do ramo de estética, de 28 anos e de Belém, afirma que foi um choque saber que seria mãe trigemelar. Na época da gestação, ela tinha 21 anos e já trabalhava. E entendia que, a partir daquele momento, muita coisa iria mudar na sua vida com a vinda de três crianças ao mesmo tempo.
Hoje as trigêmeas Maria Fernanda, Maria Manuela e Maria Vitória estão com 6 anos, cheias de saúde e são pequenas guerreiras desde os seus primeiros dias de vida, caracterizando como um dos momentos mais marcantes de toda a maternidade, conforme explica Juliany.
“O início da vida das Marias, logo após o nascimento, o período que as três lutaram na UTI foi, sem dúvidas, a experiência mais marcante. Maria Vitória enfrentou 40 dias, Maria Manuela 59 dias e Maria Fernanda 69 dias. E esse momento delicado impossibilitou que eu pudesse ter um pós-parto tranquilo com elas em casa”, manifesta a empresária de Belém.
A magia da maternidade de gêmeos
Juliany conclui que a maternidade foi responsável por desenvolver mudanças exclusivas e únicas tanto em âmbito emocional quanto mental. E no seu caso, esse processo acaba sendo amplificado por ter sido mãe nova e ainda por cima de trigêmeas, algo que ela classifica como um processo gratificante.
“No meu caso, sendo mãe cedo e com três filhas ao mesmo tempo, eu entrei no processo de amadurecimento de forma muito intensa e muita rápida, devido às responsabilidades. E agradeço por isso. É gratificante entender o real motivo do meu propósito de vida e o real significado de amor incondicional”, finaliza.
Lucas Quirino, estagiário sob supervisão de João Thiago Dias, coordenador do núcleo de Atualidade.
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