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Chuvas e marés devem diminuir em abril, aponta Inmet

Maré do último dia de março atingiu 3,71m e chuvas encerram o mês com 498mm, abaixo da média histórica de 506mm

Vito Gemaque
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As chuvas e as marés altas devem diminuir no mês de abril, segundo análise do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão é que ainda ocorram marés altas no próximo mês, porém em níveis menores do que os registrados no último dia de março (31), quando atingiram 3,71 metros. O índice pluviométrico em março foi de 498 mm em Belém, um pouco abaixo da média histórica de 506 mm.

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“O mês de março terminou com 498 mm, muito próximo da média, que é de 506 mm, mas sem alcançá-la. Podemos considerar que ficou dentro da média, com uma diferença inferior a 10 mm. Houve muitas chuvas com distribuição irregular; praticamente todos os dias de março registraram precipitações, especialmente na primeira quinzena, quando ocorreram chuvas prolongadas e intensas, por várias horas consecutivas. Assim, podemos dizer que o volume de chuvas esteve dentro do esperado. O mês de abril ainda está sendo analisado, mas a tendência é que o volume de chuvas supere 400 mm”, adianta o meteorologista José Raimundo Abreu.

A expectativa para abril é de manhãs ensolaradas e chuvas ao final da tarde. Os meteorologistas observam que o Oceano Pacífico Equatorial não está favorável a chuvas intensas. “Com o término do fenômeno La Niña, as águas estão mais neutras, desde a costa do Peru até a direção da Austrália. Isso significa que o Oceano Pacífico terá pouca influência no regime de chuvas, enquanto o Oceano Atlântico apresenta temperaturas muito irregulares. Tanto que, no final de março, as águas ficaram mais frias desde a costa da África. No litoral paraense, isso contribui para a formação de nuvens, mas sem precipitação significativa, resultando em uma distribuição irregular das chuvas”, explica Abreu.

O cientista esclarece que as marés são influenciadas diretamente pela interação gravitacional entre a Terra, o Sol e a Lua. Os próximos dois dias ainda terão marés altas. No entanto, a partir do dia 2 de abril, as marés começarão a diminuir significativamente, podendo reduzir entre 10 e 15 centímetros por dia. “Não atingirão a amplitude registrada agora, em março. As marés não serão tão intensas”, detalhou.

As marés altas ocorrem normalmente nos meses de fevereiro e março e, no segundo semestre, em setembro, sempre que o Sol se aproxima da linha do Equador e se alinha com a Lua. Neste primeiro semestre, o Sol está encerrando o verão no hemisfério sul e passando para o hemisfério norte. Em setembro, ocorrerá o oposto, com o Sol retornando ao hemisfério sul.

“Quando o Sol está na linha do Equador, acontecem nas luas novas e nas luas cheias, um alinhamento do Sol, da Terra e da Lua. Esse alinhamento causa o levantamento da maré vertical, ou seja, interfere na gravidade da Terra, por isso, nós temos as marés altas sempre nos meses de março e setembro”, conclui Abreu.

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Belém
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