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Calor e ambiente refrigerado: entenda os riscos do choque térmico para a saúde

Especialista afirma que a mudança brusca de temperatura deve ser evitada

Camila Guimarães

Belém enfrenta um mês de julho com longos períodos de sol e quase nenhuma chuva, o que faz com que as temperaturas aumentem, assim como a preferência por ambientes refrigerados. Entretanto, sair de um lugar frio e entrar em outro muito quente, ou vice-versa, pode oferecer riscos à saúde devido ao choque térmico. Alguns grupos de pessoas são mais sensíveis que outros.

É o que explica a pneumologista Fátima Houat, de Belém. Ela informa que o choque térmico pode afetar principalmente pessoas idosas, crianças, pois têm o sistema regulador da temperatura corporal mais frágil. Outros, entre os mais afetados, são pessoas que já convivem com alguns problemas de saúde:

"Problemas cardiovasculares, pulmonares, alérgicos, bronquites, pacientes com asma, rinite. Essa mudança brusca de temperatura pode desencadear crises para quem tem esses problemas. Muitos espirros, rinorreia - que é aquela secreção que escorre do nariz, acessos de asma, falta de ar, tosse", descreve.

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Para a especialista, muitos são os fatores do dia a dia que podem oferecer riscos, como sair de um ambiente ameno e entrar no carro que estava estacionado em ambiente aberto, debaixo do sol, que geralmente fica muito quente no seu interior. Ou o contrário, sair do carro ou de outro local com ar-condicionado e se deparar com muito calor do lado de fora.

Chegar da rua com o corpo quente e tomar banho gelado ou levantar da cama e abrir a geladeira também são hábitos do dia a dia que aumentam o risco de um choque térmico. Paralisia facial está entre os possíveis riscos:

"Estar com o corpo quente e receber uma rajada de vento frio pode provocar uma reação brusca em nervos faciais e levar ao repuxamento do lábio, caimento da pálpebra. A pessoa acha que está tendo um AVC, mas é uma paralisia facial", descreve a pneumologista.

Para evitar o choque térmico, é importante evitar as situações de risco - diz Fátima Houat. Já evitar se expor muito ao sol e manter uma boa hidratação são fatores que ajudam o sistema de regulação da temperatura corporal a funcionar melhor.

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