Pedreiro Armando Rodrigues denuncia falta de saneamento na rua Imperador
Morador do local há 25 anos, ele relata que a via está esburacada e que os alagamentos são constantes
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Buracos, lixo, mato alto e falta de saneamento básico são os problemas que causam vários transtornos para os moradores da rua Imperador, no bairro da Pratinha, em Belém. O pedreiro Armando Rodrigues, que vive no local há cerca de 25 anos, relata que no período da chuva a via fica alagada e, depois, se transforma em um lamaçal. Ele conta que ninguém pode sair de sua casa, pois o local é praticamente intrafegável.
Conforme o morador, que fez a denúncia em nome dos vizinhos, as reclamações sobre a situação da Rua Imperador são inúmeras, mas o poder público não se manifestou para solucionar a situação. “Essa rua fica próxima à Rodovia Artur Bernardes, mas não é vista. Moro aqui há 25 anos e até agora nós só vimos a promessa dos políticos. A gente não vê nada concluído. Ninguém vem dar um jeito, pelo menos dar uma raspada na rua para tirar a lama. Agora, com essa chuva que está vindo, você vai ver que isso aqui fica tudo alagado, essa buraqueira. O lixo fica indo de um lado para o outro aqui”, diz o morador.
Armando Rodrigues conta que um dos pedidos dos moradores é que fosse realizada ao menos uma limpeza na via. “Eles (poder público) podiam vir higienizar a situação do nosso povo. Queria que, pelo menos, mandassem um povo lá da Secretaria de Saneamento para trazer um pessoal que fosse limpar aqui. Para eles abrirem essas valas que estão entupidas com lama. Porque se for limpar e colocar a lama na rua, não tem para onde escoar, como é que vai ficar a situação? Tenho certeza de que vai piorar. Tem que limpar e retirar tudo daqui. Não dá pra gente passar por lugar nenhum. Ou tá um rio, alagado, ou tá só lama e mato”, afirma o pedreiro.
Segundo Armando Rodrigues, a situação no local amenizou após os moradores se juntarem para comprar aterros com pedras, para conseguirem formar um caminho e passarem na rua. “Aqui fica só lixo e mato. Melhorou mais um pouco porque a gente se juntou para comprar um ‘caco’. De vez em quando, a gente joga uma carrada dessa aqui. Nós espalhamos pela rua toda. Mas daí chove e isso aqui fica um rio. O pessoal da comunidade se junta para roçar e fazer uma limpeza. A gente fez as valas aí, mas não tem como essa situação. Tá muito difícil aqui para a gente viver”, lamenta o morador.
A reclamação do morador também é que nenhum veículo consegue entrar na rua. A situação tem prejudicado as pessoas que possuem empreendimentos e também quem precisa de auxílio médico. “Nem moto e nem os carros entram aqui porque já aconteceram acidentes, os veículos ficaram presos aqui por conta dos buracos. Eu tenho meu pequeno estabelecimento aqui, um comérciozinho. Para não ser prejudicado, eu vou deixar as compras para os clientes lá na pista. Além disso, o carro que traz as mercadorias não pode entrar. Eles não querem mais entrar para cá. Para sair, a pessoa tem que esperar a chuva passar e depois ir andando para a pista na rua principal. Com essa lama toda, algumas pessoas até adoeceram”, fala Armando Rodrigues.
A Redação Integrada de O Liberal solicitou um posicionamento da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) com relação à reclamação do morador e aguarda o retorno.
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