Estudo mostra que jejum intermitente não emagrece mais rápido; entenda o porque
Os pesquisadores perceberam que não é o período que se "consome" o alimento que pode ajudar a emagrecer, e sim, a restrição alimentar que é feita para obter tal fim
As celebridades brasileiras como Deborah Secco, Glória Maria e Mayra Cardi costumam recorrer ao jejum intermitente para perder peso rápido. Mas, engana-se quem acredita que esse método de emagrecimento é eficaz. Um estudo publicado na revista científica New England Journal of Medicine, na quinta-feira (21), mostrou que esse tipo de plano alimentar não emagrece tanto quanto comparado às dietas tradicionais.
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Para tentar entender a veracidade do jejum intermitente, 139 pessoas obesas foram reunidas e subdivididas em dois grupos: o primeiro, que poderia comer apenas em um intervalo de oito horas, e um segundo, que estava liberado para comer quando quisesse. Ambos ao longo de um ano.
Os pacientes homens deveriam consumir entre 1.500 a 1.800 calorias por dia. Já as mulheres de 1.200 a 1.500 calorias, o que significa cerca de 25% menos calorias do que a ingestão diária indicada em dietas para emagrecimento.
No fim dos estudos, as pessoas que estavam fazendo jejum intermitente conseguiram perder 8 kg e quem precisava apenas comer com restrições calóricas perdeu, em média, 6,3 kg.
Por existir apenas uma diferença entre os resultados, os pesquisadores não o consideraram significativo. Isso porque não foram observadas alterações na cintura, no percentual de gordura corporal e no índice de massa magra entre os dois grupos. Então para os estudiosos, a restrição de calorias é a única responsável pela perda de peso, e não as limitações de horário.
* Atenção: Toda a dieta precisa ser prescrita por um profissional de nutrição. A falta de orientação adequada pode representar riscos graves à saúde. Procure orientação especializada para saber qual modelo funciona melhor para o seu organismo.
(*Estagiária Amanda Martins, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
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