Vice-presidente Geraldo Alckmin diz que votação da reforma tributária foi sem 'toma lá, dá cá'
Na semana em que a PEC foi votada pela Câmara, Governo Federal bateu recorde no empenho de emendas ao orçamento
Vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados. na semana passada, foi sem "toma lá, dá cá", o que, para ele, representou uma prova "de maturidade e de interesse público" sobre o tema. As declarações foram dadas nesta quarta-feira (12), em entrevista ao programa “Bom dia, ministro”, da TV Brasil.
Na primeira semana de julho, quando a matéria foi votada, o governo federal bateu recordes no empenho (reserva) de emendas –fase anterior ao pagamento –. Somente na quarta-feira, mais de R$ 5,4 bilhões foram reservados no Orçamento, o maior valor para um único dia. O empenho chegou a R$ 16,3 bilhões este ano, sendo que mais da metade desse valor - R$ 8,6 bilhões - somente em julho.
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“O projeto aprovado na Câmara foi um bom projeto. Aliás, a Câmara Federal está de parabéns, porque sem toma lá, dá cá, uma prova de maturidade, de interesse público, votou uma reforma histórica, que é aguardada, eu me lembro, desde o meu tempo de prefeito, faz 40 anos”, disse Alckmin durante a entrevista.
A reforma tributária foi aprovada em 2º turno com 375 votos a favor e 113 contra. De acordo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o texto deve ser votado na casa em um prazo de 2 meses.
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