TSE quer trazer mais de 100 observadores internacionais para as eleições 2022, diz Fachin

Ele também anunciou a criação de uma rede para garantir a vinda ao Brasil de observadores da União Europeia

O Liberal
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pretende trazer mais de cem observadores internacionais para acompanhar as eleições de 2022 que serão realizadas em outubro no Brasil. De acordo com o presidente da Corte, Edson Fachin, foram convidados a Organização dos Estados Americanos (OEA); o Parlamento do Mercosul; a Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP); a União Interamericana de Organismos Eleitorais (UNIORE); o Centro Carter; a Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais (IFES); e a Rede Mundial de Justiça Eleitoral. As informações são do G1 Nacional.

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A declaração é do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, que pediu que a Justiça Eleitoral em todo o país trabalhe de forma coordenada para garantir o sucesso das eleições de outubro

Fachin anunciou ainda a criação de uma rede para garantir a vinda ao Brasil de observadores da União Europeia. As declarações foram dadas durante a abertura da palestra do professor Daniel Zovato, diretor para a América Latina e Caribe do Instituto Internacional para Democracia e Assistência Eleitoral (Idea Internacional).

De acordo com Fachin, o objetivo da rede é "garantir a vinda ao Brasil, antes e durante as eleições, não apenas dos organismos que já mencionamos, mas de diversas autoridades europeias e de outros continentes que tenham interesse em acompanhar de perto o processo eleitoral brasileiro de outubro próximo”.

O Tribunal já vinha negociando convite para uma missão da UE atuar como observadora do pleito deste ano, mas recuou por falta de apoio do Ministério das Relações Exteriores, que cuida dos interesses do país com outros governos. A falta de apoio do MRE teria sido motivada pela pressão do presidente Jair Bolsonaro, contrário à vinda da delegação europeia para acompanhar as eleições.

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