TSE nega registro de candidatura de Pablo Marçal (PROS), que vai recorrer
Na corrida à Presidência, Marçal se diz vítima de perseguição política e afirma que não desistirá da candidatura. Ministros votaram pela validade da coligação do PROS com o PT
O candidato à Presidência da República Pablo Marçal (PROS) afirma que vai recorrer da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que decidiu validar a coligação do PROS com o PT e, consequentemente, rejeitou o pedido de candidatura do coach, influenciador e empresário. “O candidato utilizará todos os remédios judiciais cabíveis com vistas à manutenção do seu direito de concorrer”, diz nota divulgada por sua equipe.
No julgamento da última terça-feira (6), os ministros do TSE acompanharam o entendimento do relator do processo, Alexandre de Moraes, e consideraram válida a decisão da direção nacional do Pros que retirou a candidatura de Marçal em prol ao apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já no 1º turno. A decisão foi tomada apesar do parecer favorável à candidatura de Pablo Marçal apresentado pela Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), na semana passada.
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Desde o início da campanha, a candidatura de Marçal esteve ameaçada em razão do embate jurídico envolvendo o comando do Pros. No início de agosto, uma ala da legenda que defende o apoio ao ex-presidente Lula no 1º turno das eleições retomou o controle do partido e revogou a candidatura de Pablo Marçal.
No entanto, a ala do partido pró-Marçal questionou a decisão do Diretório Nacional e resolveu manter a candidatura. O influenciador afirma ser vítima de perseguição política, e que não desistiria de concorrer.
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