Tribunal de Justiça do Pará vence II Prêmio CNJ Memória do Poder Judiciário 2023
TJPA conquistou a categoria “Patrimônio Cultural Arquitetônico”, com o projeto “Inauguração do novo Museu Judiciário do TJPA”.
Por meio do projeto “Inauguração do novo Museu Judiciário do TJPA”, o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) foi o vencedor do II Prêmio CNJ Memória do Poder Judiciário 2023, na categoria “Patrimônio Cultural Arquitetônico”. O prêmio foi entregue à presidente do TJPA, desembargadora Maria de Nazaré Gouveia dos Santos, nesta sexta-feira (12), durante o III Encontro Nacional de Memória do Poder Judiciário, que começou na última quarta-feira (10), na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
O Museu do Judiciário Paraense conta com várias áreas, como a sala interativa, o histórico da digitalização de ações cíveis e criminais e os processos de repercussão na sociedade, entre eles "A mulher e o circo" e "Monstro do Morumbi", além de uma exposição permanente com dedicação ao Epaminondas Gustavo, personagem do juiz Cláudio Rendeiro, falecido em decorrência de complicações da Covid-19.
Há também a representação do Tribunal do Júri, a sala de exposição temporária e a área do projeto Museu Criança. Situado à avenida Nazaré, esquina com a Travessa Rui Barbosa, nº 582, em Belém, o espaço foi aberto ao público no dia 7 de dezembro de 2022. Ele fica em um imóvel datado de meados de 1900 e que se confunde com a história da cidade de Belém, em especial com o crescimento e desenvolvimento da cidade no limiar do século XIX e no início do século XX. Esse período foi marcado pelas riquezas oriundas da extração e comercialização da borracha, o que permitiu transformações significativas no processo de urbanização da capital paraense marcando a época, tradicionalmente denominada de belle-époque.
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O palacete pertencia à família da desembargadora Maria Edwiges de Miranda Lobato, que esteve presente à cerimônia de inauguração.
De acordo com informações divulgadas pelo TJPA. os primeiros registros do palacete que sedia o Museu são do início do século XX. O primeiro proprietário do imóvel foi o Sr. Lourenço Lucidoro Ferreira da Motta, tenente-coronel da Guarda Nacional e funcionário do município de Belém. Em 1910, o imóvel é listado no inventário entre os bens deixados aos seus herdeiros, sendo que na partilha de bens, a inventariante era a viúva Dona Thereza de Lalôr Motta.
Em agosto de 1917, o imóvel foi vendido para D. Maria Leopoldina Lobato de Miranda, e, posteriormente, herdado pela sua filha, D. Branca de Miranda Lobato.
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