‘Totalmente absurdas’, diz presidente do PCO sobre sentenças do STF em ações do 8 de janeiro
Rui Costa Pimenta diz que há diferença entre “querer dar um golpe de Estado” e “efetivar o golpe”
As penas duras impostas aos primeiros réus julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento com os ataques de 8 de janeiro, em Brasília, foram criticadas e classificadas como “totalmente absurdas” pelo presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta.
Os julgamentos das três primeiras ações penais sobre o caso resultaram em sentenças de 14 a 17 anos de prisão aos acusados, pelas práticas de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União.
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“Se você faz uma manifestação desarmado, não é um golpe de Estado, mas um ato político", declarou Rui Costa, em live promovida pela sigla de extrema esquerda. "Pode ser um ato com objetivos muito ruins, mas, se formos defender atos políticos apenas com objetivos com os quais a gente concorda, não tem ato político”, continuou.
Para Pimenta, “invadir prédio público não é golpe de Estado e nem terrorismo, a não ser que se invada com uma força poderosa armada”. Ele defendendo que há diferença entre querer dar um golpe de Estado e efetivar o golpe. “Não podemos igualar ambas as coisas”, disse.
“De acordo com o que nós estamos vendo no STF, você pode estar em um jogo de futebol com a camiseta do seu time, e, se um outro cidadão com a mesma camiseta der uma paulada em alguém, você pode pegar 17 anos de cadeia. Apesar de você não ter nada a ver com o peixe”, avaliou o presidente do PCO.
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