Suspeita de financiar ato terrorista em Brasília se entrega à PF

A investigada de 48 anos é a segunda dos três alvos da Operação Uysses

Luciana Carvalho
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Uma mulher foi presa pela Polícia Federal na noite desta segunda-feira (16), supeita de participar da organização da invasão aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, no último dia 8 de janeiro. A investigada de 48 anos é a segunda dos três alvos da Operação Uysses, deflagrada no mesmo dia pela PF. As infromações são do portal Metrópoles.

A mulher, que não teve o nome divulgado, se entregou à Delegacia da Polícia Federal em Campos dos Goytacazes (RJ). Contra ela, havia um mandado de prisão expedido pela Justiça Federal no Rio de Janeiro.

Até o momento, a PF cumpriu dois de três mandados judiciais de prisão temporária, bem como cinco de busca e apreensão. Em posse dos investigados, a corporação apreendeu, ainda, celulares, computadores e documentos.

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O primeiro suspeito detido foi o subtenente do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), Roberto Henrique de Souza Júnior, 52, lotado em Guarus, no Norte Fluminense. O militar está preso no Grupamento Especial Prisional (GEP) à disposição da Justiça.

"O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro repudia veementemente quaisquer atos que ameacem o Estado Democrático de Direito. Foi instaurado um Inquérito Policial Militar para apurar a participação do bombeiro da corporação em ataques contra o patrimônio público e em associações criminosas visando à incitação contra os Poderes institucionais estabelecidos, o que é inadmissível”, comunicou o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do CBMERJ, coronel Leandro Monteiro.

A apuração teve início para identificar lideranças responsáveis por bloquear rodovias em Campos dos Goytacazes (RJ), organizar manifestações em frente a quartéis do Exército na cidade, bem como planejar e financiar atos que levaram aos atentados contra as instituições democráticas, em 8 de janeiro. Em seguinda, os investigadores conseguiram provas capazes de vincular os suspeitos à organização e liderança dos eventos.

Os investigados podem responder pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitação das Forças Armadas contra os Poderes institucionais.

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Elisa Vaz, repórter do Núcleo de Política)

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