Quem entregou a faixa presidencial para Lula? Confira os escolhidos para o rito durante o cerimonial

Confira o nome, de onde são e o que representam os escolhidos para o rito oficial

O LIberal

O rito de passagem de faixa é feito sempre pelo político que deixa o cargo, mas na posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que assumiu neste domingo (01/01), a presidência da república pela terceira vez, a ausência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), fez com que o momento fosse diferente em 2023.

Representantes da sociedade brasileira foram escolhidos para fazer a passagem de faixa para o novo presidente da República: uma criança negra, uma pessoa com deficiência, um indígena e uma mulher. Esta é a primeira vez que um grupo de pessoas faz a entrega da faixa.

Saiba quem entregou a faixa presidencial para Lula
 

  1. Francisco, 10 anos, morador de Itaquera
  2. Aline Sousa, 33 anos, catadora
  3. Cacique Raoni
  4. Wesley Rocha, 36 anos, metalúrgico
  5. Murilo Jesus, 28 anos, professor
  6. Jucimara Santos, cozinheira
  7. Ivan Baron, que tem paralisia cerebral
  8. Flávio Pereira, 50 anos, artesão
image Representantes do 'povo' entregaram a faixa presidencial a Lula durante cerimônia de Posse (Divulgação)

Veja quem é quem entre os 8 escolhidos para entregar a faixa presidencial a Lula


Francisco, 10 anos

A criança é moradora de Itaquera, na periferia de São Paulo. É torcedor do Corinthians (mesmo time de Lula) e faz natação. O garoto é filho de uma assistente social e um advogado que atuam em causas sociais.

Aline Sousa, 33 anos

A responsável por colocar a faixa no presidente é catadora desde os 14 anos e integrou o Movimento Nacional de Catadoras. Aline é uma beneficiária do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, criado no governo Lula.

Cacique Raoni Metuktire, 90 anos

Líder do povo Kayapó e reconhecido internacionalmente, Raoni lidera a luta que articula os povos indígenas em defesa dos direitos dos povos originários. Em 1989, ele teve um encontro histórico com o cantor Sting durante o I Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, em Altamira (PA). Em novembro de 2012, Raoni foi recebido pelo presidente da França, François Hollande, no Palácio do Eliseu. Na ocasião, o cacique pedia a preservação da Amazônia e dos povos que vivem na região.

Weslley Viesba Rodrigues Rocha, 36 anos

Metalúrgico desde os 18 anos, assim como Lula, Weslley trabalha na região do ABC paulista, mesmo local que o presidente trabalhou. Ele é casado e pai de dois meninos. Formado em Educação Física por meio do Financiamento Estudantil (Fies), além de ter concluído cursos técnicos nas áreas de desenho, matemática aplicada, eletricista e comandos elétricos. Weslley também é DJ em um grupo de rap chamado "Falange", onde conta sua caminhada de luta por meio da música.

Murilo de Quadros Jesus, 28 anos

Morador de Curitiba, Murilo é formado em Letras pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Trabalhou como professor na Universidad de La Sabana, na Colômbia, e foi bolsista do programa Fulbright como professor de português na Bluefield College, nos EUA.

Jucimara Fausto dos Santos, cozinheira

Nascida em Palotina, no oeste do Paraná, Jucimara é moradora de Maringá. Ela dedica a vida à culinária e foi chamada para fazer pão em um concurso da "Vigília Lula Livre", que foi acampamento montado ao lado da sede da PF de Curitiba.

Diante do talento, Jucimara ficou cozinhando no acampamento por dez meses, enquanto Lula estava preso. Atualmente, ela trabalha na Associação dos Funcionários da Universidade Estadual do Maringá (UEM) e, sempre que pode, faz pães para doação.

Ivan Baron, influencer

Nascido no Rio Grande do Norte, Ivan Baron foi diagnosticado com meningite viral aos 3 anos de idade. A doença causou paralisia cerebral.

O jovem se tornou em uma referência na luta anticapacitista, sendo um dos embaixadores da causa da inclusão social de pessoas com deficiência.

Flávio Pereira, 50 anos, artesão

Nascido em Pinhalão, no Norte Pioneiro do Paraná, Flávio Pereiro é artesão. Ele esteve na "Vigília Lula Livre" e ajudou a equipe que estava no local com atividades do cotidiano durante os 580 dias que o presidente ficou preso.

Resistência, cachorra vira-lata de Janja

Resistência tem 4 anos e foi adotada pela primeira-dama quando Lula esteve preso em Curitiba, em 2018. Ela chegou a ficar 580 dias com militantes na "Vigília Lula Livre" até que foi levada para a casa de Janja. Até então, ela estava morando com o casal presidencial em São Paulo.

image Janja abraça a 'Resistência' durante a posse de Lula (Ton Molina/Foto Arena/Estadão Conteúdo)
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