PRF diz ter sido alvo de pedradas, rojões e até tiros, em Novo Progresso, no Pará
De acordo com a PRF, um policial e uma criança ficaram feridos no episódio desta segunda-feira (7)
A Polícia Rodoviária Federal divulgou nota, no final da tarde desta segunda-feira (7), sobre episódio ocorrido entre agentes do órgão e manifestantes, que seguem bloqueando o Km 312 da BR-163, no município de Novo Progresso, no sudoeste do Pará. A interdição parcial das estradas é um protesto contra o resultado das Eleições 2022, em 30 de outubro passado. Nesta segunda-feira, houve confronto entre manifestantes e PRFs.
De acordo com a PRF, "inicialmente, o procedimento se deu com o diálogo, cumprindo os protocolos de negociação para a liberação da rodovia. Houve resistência por parte dos manifestantes e foi necessário o uso progressivo da força pelos policiais. Durante o confronto, uma criança passou mal, foi socorrida pelos policiais rodoviários federais e levada ao pronto atendimento, onde recebeu alta hospitalar", informa um trecho da nota da PRF.
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Ainda, segundo o órgão federal, "na mesma ocorrência, um policial rodoviário federal acabou sendo ferido pelos manifestantes. Com o número de manifestantes imensamente maior do que o do efetivo policial, em uma escalada de agressões, os policiais passaram a ser alvo de tiros e atacados com rojões, pedras e objetos diversos. A fim de proteger a integridade física de todos, foi necessário o reposicionamento da equipe policial para o realinhamento das ações".
A PRF comunica também que segue no monitoramento as rodovias federais do país, "trabalhando pelo fluxo livre de veículos, notadamente a liberdade de locomoção, e na preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio".
Em 31 de outubro, 24 horas após as eleições presidenciais no Brasil, o ministro Alexandre de Moraes, do Superior Tribunal Federal (STF), determinou que a PRF tomasse as medidas necessárias "para a imediata desobstrução de todas as vias públicas que, ilicitamente, estejam com seu trânsito interrompido", escreveu Moraes, na decisão divulgada naquele dia.
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