PGR tem cinco dias para se manifestar sobre pedido de liberdade do ex-ministro Anderson Torres
Prazo foi estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, nesta quarta-feira
A Procuradoria-Geral da República (PGR) tem cinco dias para se manifestar sobre o pedido de liberdade apresentado pela defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que está detido desde 14 de janeiro em função das investigações sobre os ataques a prédios publicos em Brasília no dia 8 daquele mês. O inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) apura suposta omissão na contenção dos atos radicais que resultaram da depredação das sedes dos Três Poderes. Na ocasião, Torres estava à frente da Secretaria de Segurança do Distrito Federal.
O prazo dado à PGR foi estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, nesta quarta-feira (12). Após receber o parecer da procuradoria, Moraes deve decidir a questão, mas ele não tem prazo para tomar uma decisão. Os advogados do ex-ministro da Justiça alegaram ao Supremo que ele não oferece risco às investigações e pediram que a prisão fosse substituída por medidas cautelares.
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“Após a decretação da custódia cautelar do requerente, suas filhas, infelizmente, passaram a receber acompanhamento psicológico, com prejuízo de frequentarem regularmente a escola. Acresça-se a isso o fato de a genitora do requerente estar tratando um câncer. O postulante, de seu turno, ao passo que não vê as filhas desde a sua prisão preventiva, entrou em um estado de tristeza profunda, chora constantemente, mal se alimenta e já perdeu 12 quilos”, afirma a defesa de Anderson Torres.
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