Para Flexa, desunião das bancadas prejudica defesa dos interesses da Amazônia no Congresso
Ele defende que os representantes dos estados do Norte se unam em defesa dos interesses da região
Ex-senador e candidato novamente ao Senado, Flexa Ribeiro (PP) falou, em entrevista ao Grupo Liberal, sobre as dificuldades para conseguir aprovar propostas que atendam aos interesses da população que vive na Amazônia. “O que nos enfraquece é a desunião das bancadas da nossa região, diferente de outras regiões, em especial o Nordeste, que quando se trata de tema de interesse da região, as bancadas se unem”, afirma.
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Flexa citou como exemplo a Ação Pró-Amazônia, associação sem fins lucrativos formada pelas Federações das Indústrias dos Estados da Amazônia Legal, criada quando ele estava à frente da Federação das Indústrias do Estado do Pará. “Somos nove, funciona até hoje, defendendo os interesses junto à CNI (Confederação Nacional da Indústria) das empresas da nossa região. E hoje, elas (federações da Amazônia) são determinantes para a escolha do presidente da CNI, porque são 27 federações e em bloco, como elas agem, são 9 votos”, observa.
Para ele, o mesmo deveria ocorrer com as bancadas da Amazônia que atuam no Congresso. “Se nós unirmos os nove estados, são 27 senadores, que paralisam o Congresso. Se nós conseguirmos fazer no Senado o que foi feito na indústria, vamos ter uma bancada forte para defender os interesses da região. A dificuldade é que antes de preparar o bolo, querem dividir o bolo e começa a desunião. Temos que tratar das coisas que nos unem e não as que separam. Vamos brigar primeiro para que a União tenha os olhos voltados para a Amazônia”, completou.
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