Pacheco recebe Lula e diz que quem vencer as eleições será empossado

Presidente do Senado garante que não há risco de ruptura constitucional

O Liberal
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O pré-candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, em companhia do seu candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB) e senadores se encontraram com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta quarta-feira, 13. Pacheco garantiu que que o vencedor das eleições será empossado em sessão do Congresso, no dia 1° de janeiro de 2023, e que não há risco de ruptura institucional. O presidente do Senado também disse que, como presidente do Congresso, não aceitará qualquer tentativa de tumultuar a posse de quem for eleito. As informações são da Agência Estado.

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O presidente do Senado recebeu Lula, o pré-candidato a vice na chapa, Geraldo Alckmin, e 13 senadores de partidos aliados para um almoço na residência oficial do Senado. O encontro durou duas horas e meia. Uma parte da conversa girou sobre a possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro tentar dar um golpe, caso não seja reeleito.

Bolsonaro tem lançado suspeitas sobre as urnas eletrônicas, sem apresentar provas, e mais de uma vez chegou a dizer que pode não reconhecer o resultado das eleições.

"O ex-presidente (Lula) foi muito enfático ao dizer que Bolsonaro, no momento em que sente que dificilmente conseguirá vencer pelo voto, caminha em busca de pretextos para justificar uma ruptura institucional. Saímos tranquilos de que o Congresso será ponto de resistência a isso", afirmou o senador Humberto Costa (PT-PE).

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A reunião serviu para Pacheco conhecer pessoalmente Lula. Embora todos os convidados tenham dito que não se tratou ali das eleições no Congresso, marcadas para fevereiro de 2023, sabe-se que Pacheco quer disputar novo mandato ao comando do Senado.

Nos bastidores, ele avalia que Lula tem mais chances de vencer a disputa com Bolsonaro e espera o apoio do PT para ser reconduzido ao cargo. "Foi conversa institucional e muito republicana. Pacheco e Lula se conheceram, trocaram ideias", disse o senador Jean Paul Prates (PT-RN).

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Durante o almoço, Lula afirmou que o Congresso precisa se posicionar com mais veemência e defender eleições pacíficas. No último sábado, o policial penal Jorge Guaranho matou a tiros o guarda municipal Marcelo de Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, quando ele comemorava seu aniversário em uma festa com decoração alusiva ao partido. "Aqui é Bolsonaro", gritou Guaranho, antes do crime.

"O tema central desse encontro foi a democracia", afirmou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da Oposição. "O Senado atuará na garantia de que eleitos serão empossados. A tarefa maior de Pacheco é garantir posse dos eleitos".

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