No Pará, Sindicato de Transportadores de Cargas pode aderir à greve nacional caso ela ocorra
Diretor de Sindicato de Transportadores de Cargas do Pará afirma que classe precisa discutir aposentadoria e frete, além da questão dos combustíveis.
Depois do anúncio do governo federal de ajuda de custo de R$ 400 para os caminhoneiros em todo o Brasil, em função do aumento do preço do Diesel, o diretor do Sindicato de Transportadores de Cargas do Pará (Sindicarpa), Edilberto Ventania, afirmou que, no Estado, os trabalhadores podem aderir à greve junto com o movimento nacional, que prevê paralisação no próximo dia 1º de novembro.
“Nós estamos conversando isso ainda com o nacional, porque temos pautas além dessa situação dos combustíveis, temos a questão do frete, da aposentadoria com 25 anos, dependendo dessa situação, vamos aderir, sim, ao movimento. Mas, no momento, ainda não temos nada definido”, afirmou Roberto Ventania.
O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos no Pará, Eurico Tadeu, afirma que haverá mobilização de um grupo da categoria específico, para reivindicar alguns direitos, e uma reunião será realizada na tarde desta sexta-feira (22), para definir algumas diretrizes dos trabalhadores.
“Esse movimento nacional é outro. O nosso problema é só o Diesel? Não é. O problema é que existe uma tabela de frete e precisamos passar para o consumidor final, e esse preço repassado ao consumidor final, que paga o frete, que é o problema”, explicou.
Movimentação nacional
Caminhoneiros de seis estados, em sua maioria do Sudeste, anunciaram uma paralisação a partir da meia-noite desta quinta-feira (21). Em sua maioria são de empresas transportadoras de combustíveis e reivindicam a redução dos preços do diesel, gás de cozinha, gasolina e outros derivados do petróleo.
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