Moraes vota pela condenação de réu por atos de 8 de janeiro com pena de 17 anos

Segundo voto do ministro, serão 15 anos e 6 meses de reclusão, além de 1 ano e 6 meses de detenção no regime aberto

O Liberal
fonte

O ministro Alexandre de Moraes, relator das ações que investigam os atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro, proferiu seu voto no Supremo Tribunal Federal (STF), optando pela condenação do primeiro réu, Aécio Lúcio Costa Pereira.

A condenação imposta pelo ministro consiste em uma pena de 17 anos de prisão, sendo 15 anos e 6 meses de reclusão, além de 1 ano e 6 meses de detenção no regime aberto.

Moraes fundamentou sua decisão ao considerar que Aécio Lúcio Costa Pereira é culpado pelos crimes de abolição do Estado Democrático de Direito, dano qualificado, golpe de Estado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa.

VEJA MAIS

image STF retoma julgamento de primeiro réu por atos golpistas de janeiro; pena pode chegar a 30 anos
Ministros estão em processo de decisão sobre a condenação de Aécio Lúcio Costa Pereira

image Por unanimidade, STF libera empréstimo consignado a beneficiários de programas sociais
. A norma também ampliou a margem para o empréstimo consignado de empregados da iniciativa privada, servidores públicos e aposentados dos dois setores. Os ministros analisaram o tema no plenário virtual, formato de deliberação em que os ministros apresentaram seus votos em formato eletrônico, na página virtual do Supremo.

image STF tem 7 votos para volta da cobrança do “imposto sindical”
Nesta segunda-feira(11) o Supremo Tribunal Federal finaliza o julgamento que pode abrir caminho para a volta do imposto sindical. A Corte tem 7 votos favoráveis à cobrança de contribuição assistencial de trabalhadores não sindicalizados.

Em seu voto, o ministro enfatizou a gravidade dos ataques ocorridos, que resultaram na invasão das sedes dos três poderes em Brasília. Ele criticou a tentativa de minimizar tais atos por meio do que chamou de "negacionismo obscuro", destacando que não se tratou de um evento trivial.

Moraes expressou sua preocupação com as alegações de envolvidos e advogados de que os eventos de 8 de janeiro foram inofensivos, fazendo uma analogia irônica: "Às vezes, o terraplanismo e o negacionismo obscuro de algumas pessoas faz parecer que no dia 8 de janeiro tivemos um domingo no parque. Então as pessoas vieram, as pessoas pegaram um ticket, pegaram uma fila [...] 'Agora vamos invadir o Supremo, vamos quebrar uma coisinha aqui. Agora vamos invadir o Senado. Agora vamos invadir o Palácio do Planalto'. Como se fosse possível. 'Agora vamos orar da cadeira do presidente do Senado'. Presidente, é tão ridículo ouvir isso que a Ordem dos Advogados do Brasil não deveria permitir", disse.

O ministro também ressaltou que não existe liberdade de expressão que permita atentar contra a democracia, enfatizando que a incitação à violência e a apologia a práticas antidemocráticas são crimes graves. "Não existe aqui liberdade de manifestação para atentar contra a democracia para pedir ato institucional número 5, para pedir a volta da tortura, para pedir a morte dos inimigos políticos, os comunistas, para pedir intervenção militar. Isso é crime", pontuou Moraes.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Política
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍTICA

MAIS LIDAS EM POLÍTICA