Marina Silva foge de pergunta sobre impasse da Petrobras durante evento no Ibama
Fugindo das perguntas, a ministra abraçou o presidente do órgão ambiental, Rodrigo Agostinho, e entrou no auditório, onde faria o discurso de encerramento da cerimônia.
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, foi questionada pelo Estadão sobre as declarações do presidente Lula favoráveis à exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. Durante a abordagem, ela se limitou a dizer que ‘hoje é dia da biodiversidade’ se referindo a um evento para celebrar a data, realizado na sede do Ibama, em Brasília.
Fugindo das perguntas, a ministra abraçou o presidente do órgão ambiental, Rodrigo Agostinho, e entrou no auditório, onde faria o discurso de encerramento da cerimônia.
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Apesar do prestígio nos círculos de servidores e pesquisadores do Meio Ambiente, Marina se vê envolvida num cabo de guerra com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (PT), que insistem em obter autorização para explorar a foz do Amazonas à revelia da rejeição do projeto pelo Ibama por causa do risco ambiental.
Marina, por sua vez, já chegou a comparar o caso com a polêmica construção da Usina de Belo Monte. Em 2008, ela rompeu com o governo petista por causa da construção da hidrelétrica. Colegas partidários da ministra do Meio Ambiente defenderam a saída dela do governo caso o projeto fosse autorizado.
Mais cedo, em sua rede social, Marina escreveu que “destruir presente de Deus é ingratidão”.
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