Manifestantes recebem doações e planejam 72 horas de protesto na Almirante Barroso
Além de comida, água, suco e café, banheiros químicos foram instalados no local
Os manifestantes que estão na avenida Almirante Barroso planejaram um protesto de, inicialmente, 72 horas. Segundo Júnior Leal, contador e morador de Ananindeua que participa dos atos, o primeiro grupo chegou ao local por volta de meio dia desta segunda-feira (31).
Por volta das 10h45, as três vias da Almirante Barroso, no sentido Entroncamento-São Brás, permaneciam interditadas. A via do BRT no mesmo sentido também foi fechada pelos manifestantes. A Polícia Militar está na área tentando negociar a liberação do trânsito.
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“Um grupo reuniu espontaneamente, um grupo de patriota, estamos aqui como uma forma de resistência civil. Não aceitamos entregar o país para um líder comunista. É essa questão. Não é a mando de Bolsonaro, nem de deputado e nem de vereador. É a própria população vendo fatos históricos, fatos reais que acontecem nos países vizinhos que são comandados por comunistas”, declarou Júnior Leal em entrevista ao Grupo Liberal.
Ele afirma que não questiona o fato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter vencido as eleições, mas entende que houve “apoio da grande mídia” ao petista e também que o judiciário favoreceu a candidatura de Lula. “Com relação às urnas, tem uma equipe que está verificando a questão de fraudes ou não, isso não posso afirmar”.
Júnior Leal diz que o grupo permanece na Almirante Barroso “de forma voluntária”. Eles estão recebendo comida, água, suco e refrigerante. “Até o primeiro momento, o prazo seria de 72 horas a contar de ontem. Então, se estenderá até quarta-feira, amanhã, sem horário”.
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