Lula e Bolsonaro respondem a perguntas sobre orçamento e fake news em debate

No segundo bloco da sabatina, os dois adversários responderam a perguntas de jornalistas

O Liberal

Os dois candidatos à Presidência da República que concorrem às eleições presidenciais no segundo turno, Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participam de debate presidencial da Band neste domingo (16). No segundo bloco da sabatina, os dois adversários responderam a perguntas de jornalistas.

Ao serem questionados sobre como combaterão as fake news, eles acusaram um ao outro de mentir para o povo brasileiro. O candidato do PT citou que Bolsonaro teve 36 processos em que informações falsas divulgadas por ele foram retiradas do ar.

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"É uma demonstração de que faz parte do cotidiano dele, a imprensa publica que há seis ou sete mentiras por dia, ele faz live e conta mentira, levanta de madrugada e conta mentira. Eu já participei de outras campanhas contra o FHC, Collor, Serra, e o nível era outro, a verdade prevalecia, sempre estava na ordem do dia, a gente debatia economia, trabalho, salário. Temos 36 milhões de pessoas que vivem com um salário mínimo", criticou Lula. Sobre o projeto de combate às fake news, ele apenas disse que a campanha precisa ser regulada e a Justiça tem que tomar uma decisão. "Quando houver mentira entraremos com processo pra retirar".

Bolsonaro respondeu que se Lula "não mentisse" não seria ele. "Me chama de genocida, miliciano, canibal, seu programa me acusou de pedofilia tentando me atingir na defesa da família", afirma. Ele acusou o PT de mentir na divulgação de vídeo em que o candidato disse ter "pintado um clima" entre ele e adolescentes venezuelanas no Distrito Federal, e destacou decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para retirar postagens do ar, de autoria da presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann. "Seu passado não tem nada que preste e tem que denegrir pra manchar a imagem do outro", acusou Bolsonaro.

Orçamento secreto

Quanto ao chamado orçamento secreto, o presidente Jair Bolsonaro negou ter qualquer envolvimento em esquemas de corrupção. "Se eu comprei eu tenho voto. Se recebeu dinheiro, vai votar comigo. Treze deputados do PT receberam recursos desse orçamento secreto. Não tenho nada a ver, primeiro que tenho caráter, não faria isso, e esse orçamento foi criado por Rodrigo Maia, que queria tirar o poder de mim. Jamais daria dinheiro pra essa turma toda se não tivessem votando comigo. Nunca comprei voto de ninguém".

Lula falou sobre suas propostas. Caso ganhe as eleições, disse que vai "confrontar essa história do orçamento secreto". A ideia é criar o orçamento participativo. "A ONU pediu pra gente ir pro mundo divulgar o orçamento participativo. Eu vou pegar o orçamento do ano que vem, já tá pronto, vou ganhar, tomar posse, vamos mandar pro povo dar opinião pro povo dizer o que quer que seja feito pra diminuir o sequestro que o 'centrão' faz", finalizou.

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