Jornalistas do Grupo Liberal sofrem agressões em manifestação na Almirante Barroso
Empresa tomará as medidas cabíveis
Os repórteres do Grupo Liberal, Fabrício Queiroz e Thiago Gomes, sofreram violência verbal e física durante a cobertura jornalística do protesto, na avenida Almirante Barroso, em Belém. A manifestação contrária ao resultado das eleições presidenciais completou 16 dias nesta terça-feira (15), feriado nacional do Dia da Proclamação da República. Em nota, o Grupo Liberal repudiou "veementemente as agressões praticadas por algumas pessoas que estão nesta manifestação".
"O Jornal O Liberal seguirá com a cobertura jornalística dos fatos. O Grupo Liberal se solidariza com os jornalistas e tomará todas as providências cabíveis contra a agressão", diz um trecho da nota de O Liberal.
Agressão
Os dois profissionais foram ameaçados por um grupo de homens e mulheres. A Polícia Militar precisou fazer escolta para eles deixarem a avenida Almirante Barroso na manhã desta segunda-feira. O fotojornalista Thiago Gomes foi agredido com um soco nas costas e um chute.
A equipe de O Liberal registrou Boletim de Ocorrência (B.O) na Delegacia do Marco. De início, duas mulheres tentaram impedir as filmagens da equipe. Em seguida, um grupo cercou os jornalistas. Eles decidiram deixar a avenida e enquanto saiam do local, manifestantes deram um soco de raspão nas costas e um chute em Thiago Gomes.
O fotojornalista relatou que os manifestantes tentaram tirar o aparelho celular dele, por duas vezes. Ele inclusive chegou a entregar o aparelho a um PM e recebeu o telefone de volta.
Nesta terça-feira (15), completam-se 16 dias de manifestação, na avenida Almirante Barroso, entre as avenidas Tavares Bastos e Júlio César, no bairro do Souza, em Belém. O ato é um protesto contra o resultado das eleições presidenciais que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva presidente da República.
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