Helder Barbalho compartilha experiências de políticas ambientais em universidade dos Estados Unidos
Estado é o único brasileiro a ter um governante participando do evento internacional
Vai até esta sexta-feira, 6, na Universidade de Princeton, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, o evento Brazil Lab, Conferência Amazonian Leapfrogging que reúne estudantes, empresários, profissionais da área de inovação e tecnologia, entre outras formações para um diálogo direto sobre estratégias de novos arranjos produtivos para uma economia limpa. A proposta do evento é fomentar o diálogo direto a fim de explorar soluções baseadas na natureza que estimulem a conservação ambiental e o desenvolvimento socioeconômico sustentável.
O governador do Estado, Helder Barbalho, é o único governante do Brasil a participar da discussão, acompanhado no evento, do secretário de estado de meio ambiente e sustentabilidade, Mauro O’de Almeida. Em sua participação, o chefe do poder executivo paraense apresentou os dados alcançados por meio do Plano Estadual Amazônia (PEAA).
“O compromisso do governo do Pará é de atuar firmemente na busca de soluções práticas, com o objetivo de reduzir o desmatamento e restaurar as florestas do Estado, melhorar os meios de vida da população e dos Povos da Floresta - indígenas, extrativistas e quilombolas. Ou seja, o campo é fértil e pode inspirar políticas públicas transformadoras e de impacto na agenda climática e social do estado”, afirmou Helder Barbalho em seu pronunciamento.
O PEAA possui quatro eixos estruturantes: Fiscalização, Licenciamento e Monitoramento ambientais, conhecido também como Comando & Controle; Ordenamento Territorial, Fundiário e Ambiental; Desenvolvimento Socioeconômico de Baixas Emissões de GEE; e Financiamento Ambiental de Longo Alcance.
O componente de financiamento é o Fundo Amazônia Oriental (FAO), mecanismo privado com governança pública, reconhecido oficialmente no final de 2019. Após 2 anos de estruturação em três frentes básicas - governança, gestão e captação - tem agora o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), renomada gestora de fundos ambientais do Brasil, como sua entidade implementadora. Em seis meses, o FAO já captou R$ 11 milhões e a meta é chegar a R$ 300 milhões, em 4 anos. O Pará, através do Banco do Estado, oferta, atualmente, mais de 400 milhões de reais em linha de crédito para bioeconomia e restauração.
“As ações nos pilares ambiental, social e econômico devem ser rápidas e eficientes. Seu escopo deve ir além da redução do desmatamento. Priorizamos, por isso, desde o primeiro ano de gestão, o aprimoramento e o reforço do capital humano, da infraestrutura e a implantação de políticas públicas nas áreas relacionadas ao meio ambiente e ao desenvolvimento com baixa emissão de GEEs.”, ressaltou o governador.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA