Grupos começam a deixar acampamento em frente ao QG do Exército em Brasília, diz site
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), informou que a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) conversa com o Exército para “acelerar a desmobilização”.
A cinco dias da posse, os acampamentos montados em frente Quartel-General do Exército em Brasília, no final do 2º turno, por grupos contrários ao resultados das eleições, estão sendo desfeitos. Na terça-feira (27), já havia um número bem menor de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Setor Militar Urbano (SMU), se comparado há algumas semanas. As informações são do Portal Metrópoles
Em muitos pontos, onde havia barracas montadas, já há apenas demarcações, indicando que ali havia uma tenda.
Indígenas do povo Xavante apoiadores de José Acácio Tserere Xavante, conhecido como Cacique Tserere, também já deixaram o acampamento no GQ do Exército, na última semana. Tserere foi preso em 12 de dezembro, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sob suspeita de defender o uso da violência, convocando pessoas armadas para impedirem a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), informou que a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) conversa com o Exército para “acelerar a desmobilização”. Segundo ele, a ideia é que haja redução “de forma natural” até a posse de Lula, que será no dia 1º de janeiro.
O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, também anunciou que o DF contará com 100% das forças de segurança mobilizadas para atuar na cerimônia da posse.
Segurança
A capital federal vive momento de tensão desde a prisão do empresário paraense George Washington de Oliveira Sousa, suspeito de tentar explodir uma bomba perto do Aeroporto Internacional de Brasília. Nos últimos cinco dias, o Esquadrão de Bombas da Polícia Militar do DF (PMDF) recebeu cinco chamados para possíveis casos de bomba, sendo que dois deles se confirmaram, entre eles o de George, preso no sábado (24).
O outro caso foi no domingo (25), dia do Natal, quando o Esquadrão antibomba da PMDF atendeu a um chamado no Gama, região administrativa do DF, e confirmou que o material suspeito era explosivo e pesava cerca de 40 kg.
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