'Flopou', diz Padilha sobre retorno de Bolsonaro ao País
Ministro de Lula também, chamou ex-presidente ‘líder com pé de barro’
Jair Bolsonaro (PL) retornou ao Brasil após três meses morando nos Estados Unidos, e o ministro da Secretaria de Relações Institucionais do governo Lula, Alexandre Padilha (PT), foi o porta-voz do governo para comentar o retorno do ex-presidente. Padilha disse que a recepção montada pelos apoiadores "flopou", termo comumente utilizado nas redes sociais para se referir a eventos que não atingiram as expectativas.
Padilha ainda chamou Bolsonaro de "líder com pé de barro" que "fugiu do país". As declarações foram feitas em coletiva de imprensa no Senado logo após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), apresentar a proposta do governo de nova âncora fiscal para substituir o teto de gastos.
Ministro aposta que haverá acordo sobre marco fiscal
Segundo Padilha, quaisquer tentativas de criar conflitos entre a situação e a oposição entorno do marco fiscal vão "flopar", assim como a recepção de Bolsonaro. O chefe da articulação política de Lula disse que esse tema não é um debate entre governo e oposição e que quem quiser tentar criar um ambiente de conflito que existia no país no governo anterior não terá sucesso.
A recepção de Bolsonaro foi organizada por seus apoiadores e contou com cerca de 600 pessoas no Aeroporto de Brasília, porém, Bolsonaro foi impedido pela Polícia Federal de sair pelo saguão de desembarque, onde os apoiadores o esperavam. O ex-presidente foi retirado do aeroporto por uma saída especial, onde nem parlamentares de oposição ao governo Lula puderam acessar.
“Fez uma semana inteira de mobilização do país”
Padilha ironizou o resultado da mobilização a favor de Bolsonaro ao comentar que havia especulações de que o ex-presidente pudesse desfilar em carro aberto. O ministro ainda destacou que Bolsonaro "fez uma semana inteira de mobilização do país", mas "flopou a recepção no aeroporto". Durante a coletiva de imprensa, Padilha repetiu diversas vezes o termo "flopar" ao se referir à recepção de Bolsonaro.
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O retorno de Bolsonaro ao Brasil após três meses morando nos Estados Unidos era muito aguardado por seus apoiadores, porém, mas órgãos de segurança do DF impuseram limitações para recepção do ex-presidente, devido aos acontecimentos em Brasília no final de dezembro e início de janeiro.
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