Felipe D'Avila afirma que ação do governo federal contra ICMS sobre Diesel é 'populismo'

Ele ressalta que estados e municípios precisam dos impostos para investimentos em diversas áreas. Por isso, são necessárias outras medidas para reduzir o preço nas bombas

O Liberal

Em entrevista ao Grupo Liberal, nesta terça-feira, o pré-candidato à Presidência da Repúbica pelo Novo, Felipe D'Avila criticou a ação do Governo Federal, que por meio da Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que suspenda as políticas estaduais envolvendo o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide no óleo diesel.

"Se você está cortando imposto dos estados e municípios, você está tirando dinheiro para a saúde, educação, não tem milagre, porque o caixa é um só. Então, é populismo achar que é cortando imposto que a gente vai resolver a questão do preço do combustível. A gente vai resolver se o governo tratasse com seriedade esse tema".

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Para ele, alguns erros cometidos levaram à situação atual de alta nos preços. "O governo Dilma Roussef, lá atrás, acabou com o maior programa de sucesso que nós tínhamos, que eram as nossas usinas, porque descobriu o pré-sal, não precisava mais de etanol", declarou. "Aí quebraram as usinas, agora descobrem que a usina é boa, mas não dá para construir uma usina do dia pra noite. Então, primeiro erro, de visão estratégica de Pís. O Brasil precisa no etanol sim, combustível limpo, produzido aqui, depende das condições climáticas do Brasil e não tem nada a ver com o mundo", avalia.

Para o pré-candidando, é preciso criar um fundo de estabilização do preço, com o dinheiro que o Governo poderá usar para toda vez que tiver muita oscilação do gás ou da gasolina. D'Avila diz que existem duas fontes receita do petróleo para isso: royalties do petróleo e dinheiro da partilha com a venda dos poços do pré-sal. "Esse dinheiro o governo deveria usar para criar um fundo de estabilização para evitar que o consumidor pague a conta cara da incompetência dos governos".

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