Exército auxilia instituições científicas da Amazônia
Pesquisas em temas estratégicos para a região contam com apoio do Comando Militar do Norte
O Comando Militar do Norte (CMN), por meio do Núcleo de Estudos Estratégicos (NEE), está prestando apoio e incentivando a produção de conhecimento em diferentes áreas de interesse para a região amazônica. O Núcleo foi lançado neste mês e tem o objetivo de fomentar pesquisas científicas em temas relevantes, como Economia de Defesa na Região Amazônica; Conflitos Armados e Terrorismo na Pan Amazônia e Ameaças e Vocações Estratégicas.
Diante dessa missão foram estabelecidas parcerias com instituições de referência, como o Instituto Evandro Chagas (IEC) e o Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG). Na avaliação do Coronel Sérgio Rendeiro, chefe da comunicação estratégica do CMN, a colaboração proporciona benefícios mútuos.
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“As instituições de ensino e pesquisa são um caminho para contribuir com o sucesso das nossas operações. A troca de experiências entre militares e pesquisadores faz com que se amplie a nossa linha de ação a partir do conhecimento compartilhado sobre ambientes selváticos, particularidades de indígenas, comunidades tradicionais, entre outros aspectos que podem ser decisivos em operações militares e expedições científicas”, afirma o Coronel.
Nessa perspectiva, pesquisadores também consideram que a parceria favorece o desenvolvimento da ciência na região. “Os militares do Exército podem, a título de exemplo, apoiar as pesquisas do IEC tanto na organização e planejamento da logística no campo, em especial nas áreas de fronteiras, bem como no auxílio às ações de saúde. Neste sentido, os projetos com foco na saúde global, estratégia one health (saúde única) e medicina do viajante e migrante, com foco nas ações de prontidão, prevenção, vigilância e respostas oportunas, alertas epidemiológicos e gerenciamento de emergências em saúde pública apresentam importante aderência aos objetivos estabelecidos para o NEE do CMN”, comenta Giselle Rachid, assessora técnica científica da direção do IEC.
Da mesma forma, o diretor do MPEG, Nilson Gabas Júnior, lembra que a ação dos militares são essenciais para facilitar o acesso de pesquisadores a áreas de difícil acesso, onde é possível acompanhar e conhecer as populações originárias, bem como catalogar novas espécies da fauna e da flora.
“Muito se fala, mas pouco se sabe sobre a Amazônia. Com a ajuda dos militares nos auxiliando, provendo infraestrutura adequada, capacidades e capacitação específicas para nos ajudar na logística, tem sido fundamental para gente levar pesquisadores aonde tem vazio de conhecimento e descobrir o que existe lá”, afirma Gabas.
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