Ex-deputado federal Wladimir Costa é condenado a 12 anos de prisão; veja os 5 crimes

Decisão é do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE Pará) que aplicou multa de mais de R$ 175 mil e negou o pedido de recorrer em liberdade

O Liberal
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O ex-deputado federal Wladimir Costa (Wlad) foi condenado a 12 anos pelos crimes de violência política de gênero (4 anos de reclusão); perseguição (1 ano de reclusão); violência psicológica contra mulher (1 ano de reclusão); difamação majorada (1 ano de detenção); e extorsão (5 anos de reclusão). 

O Grupo Liberal solicitou posicionamento da defesa do ex-deputado. O advogado de Wlad, Humberto Boulhosa, confirmou que vai recorrer da decisão. "Uma pena extremamente exasperada, com absoluta certeza a defesa recorrerá", declarou.

A decisão é do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE Pará) e a sentença saiu, na noite desta segunda-feira (9/9). De acordo com o tribunal, a sentença deve ser cumprida, inicialmente, em regime fechado por superar oito anos de prisão e o direito de recorrer em liberdade foi negado. Ou seja, a prisão preventiva de Wlad foi mantida e ele permanece preso, desde abril deste ano.

Decisão também impõe multa de mais de R$ 175 mil, além da reclusão

A decisão da Justiça Eleitoral determina o total de 124 dias de multa no valor de um salário mínimo, isto é, Wlad deve pagar R$ 175.088 por 124 dias de multa, pelas seguintes  penalidades:

Violência política de gênero (40 dias-multa no valor 1 salário mínimo por dia;
Perseguição (10 dias-multa à razão de 1 salário mínimo por dia);
Violência psicológica contra mulher (10 dias-multa de 1 salário mínimo por dia);
Difamação majorada (12 dias-multa de 1 salário mínimo por dia);
Injúria majorada (12 dias-multa de 1 salário mínimo por dia);
Extorsão (40 dias-multa à razão de 1 salário mínimo por dia);
 

Prisão 

Em 18 de abril de 2024,, Wladimir Costa foi preso pela polícia no Aeroporto Internacional de Belém (PA), acusado de cometer crimes eleitorais e de ofender a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB-PA) em redes sociais. À época, a prisão preventiva foi autorizada em razão da prática reiterada de violência contra Nicodemos em redes sociais.

Por ocasião da prisão, o Tribunal Regional Eleitoral também ordenou a exclusão das postagens em redes sociais que motivaram o mandado de prisão. Em abril, no mesmo dia da prisão, a deputada Renilce divulgou uma nota comentando sobre o caso. Ela disse ter sido vítima de "toda sorte de crimes" de Costa contra ela, há seis meses.

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