Ex-assessor de Bolsonaro, sargento nega envolvimento em esquema para falsificar cartões de vacina
Luis Marcos dos Reis está sendo ouvido nesta quinta-feira (24), pela CPMI que investiga atos golpistas
A Comissão Parlamentar de Mista de Inquérito (CPMI) que investiga atos golpistas e os ataques às sedes dos Três Poderes - Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto -, em Brasília, no dia 8 de Janeiro deste ano, ouve nesta quinta-feira (24) o depoimento do segundo-sargento do Exército Luis Marcos dos Reis. No início da oitiva, ele negou qualquer envolvimento na falsificação de cartões de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seus familiares. Reis também negou ter contribuído para os atos de vandalismo ocorridos no início do ano na capital federal.
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“Jamais tive ou tenho envolvimento direto ou indireto sobre suposto esquema de falsificação de cartão de vacinação envolvendo o nome do ex-presidente ou qualquer membro de sua família”, disse ao parlamentares.
O sangento afirmou ainda que "ficará evidenciado" que ele "jamais contribuiu" para os ataques às sedes dos três poderes. "Não depredei nenhum patrimônio e não cometi qualquer ato de vandalismo”, completou.
Ex-supervisor na ajudância de ordens do presidente de dezembro de 2018 a julho de 2022, o segundo-sargendo do Exército era responsável pelo atendimento das demandas pessoais de Bolsonaro. Reis informou que deve prestar esclarecimentos sobre os temas, mas usará seu direito de permanecer em silêncio “quando pertinente”.
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