Empresário do Agro suspeito de financiar atos contra eleições fica em silêncio na CPMI
Argino Bedin não respondeu as perguntas dos membros do colegiado que apura os atos ocorridos em Brasília em 8 de janeiro, mas se emocionou ao ser defendido por políticos da oposição
O empresário do agronegócio Argino Bedin, autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli, resolveu ficar em silencio na Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga os atos de 8 de Janeiro e não respondeu os questionamentos feitos pelos membros do colegiado. Ele também não realizou a apresentação inicial de 15 minutos, mas se emocionou ao ser defendido por políticos da oposição ao governo Lula.
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Produtor do Mato Grosso, Bedin vem de uma família que tem tradição no cultivo de soja e é conhecido como “pai da soja”.
Em novembro do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes bloqueou contas bancárias do empresário e de seus familiares, por suspeita de que eles tenham financiado atos, inclusive bloqueios de estradas, realizados em manifestações contra o resultado a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições 2022.
Os requerimentos pedindo a convocação de Argino Bedin foram apresentados pela relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), e pelo deputado Carlos Veras(PT-PE), e aprovados em 13 de junho.
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