Eleições 2022: Segup define esquema para os dias de votação no Pará
Reunião alinha participação das forças de segurança durante todo o processo eleitoral
A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) definiu o esquema de segurança para os dias de votação. A definição foi feita nesta quarta-feira (21), durante reunião entre os representantes das forças de segurança no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), em Belém, que ajustou a integração entre as 15 Regiões de Segurança Pública para o atendimento das ocorrências no período eleitoral.
A Segup informou que haverá reforço policial nos locais de votação e de apuração, além do incremento de plantões nas unidades da Polícia Civil na Região Metropolitana e Interior. A cobertura ostensiva será nos 144 municípios do Estado, garantiu a secretaria.
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O tráfego de veículos também será acompanhado pelos órgãos de trânsito municipais para garantir a fluidez no entorno dos locais de votação e de apuração. Já nos locais onde não houver órgão fiscalizador, a Polícia Militar assumirá a orientação. Os agentes fiscalizarão a Lei Seca, que proíbe o comércio de bebidas alcoólicas no período do pleito.
Como será a segurança nos dias de votação?
A reunião teve a presença de representantes das Polícias Civil, Militar e Científica, e, ainda, do Corpo de Bombeiros, Superintendência de Administração Penitenciária, Centro Integrado de Operações, da Guarda Municipal e da Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob).
Para os dias de votação (2 e 30 de outubro), o Sistema de Segurança vai acompanhar em tempo real o andamento do processo, desde a abertura dos portões, prevista para 8h, até a conclusão da apuração e a festa da vitória dos eleitos. Na capital, o CICC estará em comunicação com o interior por meio dos Centros Integrados de Comando e Controle Regionais (CICCR).
Em cada CICCR, um representante do Sistema exercerá a função de ponto focal da região integrada. Ao todo, serão 13 CICCRs que somam ao CICC, atuante na Região Metropolitana de Belém.
Para o secretário-adjunto de gestão operacional, coronel Alexandre Mascarenhas, esse mecanismo oferecerá uma maior articulação. “Dentro das regionais vão estar reunidos, em um único local, os representantes locais para que as demandas que chegam relacionadas à eleição, como crimes que porventura estejam acontecendo, possam ser tomadas as decisões em conjunto para mitigar qualquer tipo de ocorrência que venha de alguma forma abalar o pleito eleitoral de 2022”, destacou.
Esquema será vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP)
O secretário explicou, ainda, que, dentro do esquema de comunicação, está o comando nacional, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). “A integração é justamente para que o tempo de resposta seja o menor possível para a sociedade e a gente consiga debelar qualquer tipo de ocorrência”, destacou.
O coronel Mascarenhas também afirmou que, “as ocorrências, que por ventura ocorram no interior do Estado, em tempo real vão ser remetidas para o centro integrado na capital e daqui nós vamos também informar o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, que está fazendo a coordenação nacional dessa operação em todo o país”.
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