Diálogos Amazônicos: Ministras debatem protagonismo feminino na agenda climática
Os Diálogos Amazônicos promoveram na manhã deste sábado (5) uma plenária com o tema "Mulheres pelo bem viver, a justiça climática e combate à desigualdade"
Os Diálogos Amazônicos promoveram na manhã deste sábado (5) uma plenária com o tema "Mulheres pelo bem viver, a justiça climática e combate à desigualdade". A programação contou a participação das ministras de Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; da Igualdade Racial, Anielle Franco; e das Mulheres, Cida Gonçalves; além da presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joênia Wapichana.
Anielle Franco destacou que a discussão é uma oportunidade para debater problemas como o racismo ambiental, processo que evidencia os impactos de grandes projetos e empreendimentos sobre os modos de vida de povos e comunidades tradicionais.
"Os problemas da mudança do clima afetam de forma diferente e com mais intensidade os mais pobres, o povo preto, os povos indígenas, as pessoas que forma vulnerabilizadas", disse a ministra Marina Silva que defendeu uma perspectiva de desenvolvimento com base no conceito andino de bem viver.
"Viver bem é viver sem fome, viver bem é viver da nossa própria terra, cultivar as nossas próprias coisas. O bem viver significa não sofrer nenhum tipo de violência nesse país", acrescentou a ministra Cida Gonçalves.
Na ocasião, a presidente da Funai, Joênia Wapichana, também fez questão de ressaltar sobre o ponto central dos povos indígenas, "quando nós falamos de direito coletivo, envolve mulheres, jovens, crianças, idosos. É um ponto de ligação constitucional da Funai que é justamente voltar a lutar pela demarcação das terras indígenas. O governo Lula agora, com seis meses, a Funai já retoma principalmente esse direito central que é a demarcação das terras. É a nossa demanda prioritária", concluiu.
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