Delegado que trabalha com Moraes pediu busca e apreensão contra trio acusado de hostilizar ministro
Ação policial foi autorizada pela presidente do STF, ministra Rosa Weber
Os mandados de busca e apreensão contra o trio acusado de hostilizar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no aeroporto internacional de Roma, na Itália, foram solicitados pelo delegado Hiroshi Araújo Sakaki, que integra a Diretoria de Inteligência da Polícia Federal (PF). Ele atua em investigações sob a relatoria de Moraes, entre elas o inquérito das fake news.
A presidente do STF, ministra Rosa Weber, autorizou os mandados e a ação policial alcançou dois endereços no município de Santa Bárbara d’Oeste (SP), a cerca de 140 km de São Paulo.
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Alexandre de Moraes manifestou interesse “na apuração de crimes contra a honra e contra a liberdade pessoal”, mas se declarou impedido de atuar no caso.
Entenda o caso
Na última sexta-feira (14), quando retornava de uma palestra no Fórum Internacional de Direito, realizado na Universidade de Siena, o ministro Alexandre de Moraes foi hostilizado por um grupo no Aeroporto de Roma. Os suspeitos, identificados pela Polícia Federal como Roberto Mantovani, Andreia Mantovani e Alex Zanatta, teriam xingado o magistrado de “bandido, comunista e comprado”.
Roberto também é acusado de agredir fisicamente o filho de Moraes com um golpe no rosto, quando ele interveio na discussão em defesa do pai. A PF apura se houve crime contra honra e ameaça. Em depoimento prestado na última terça-feira (18). Roberto Mantovani afirmou ter afastado o filho de Moraes com os braços porque, na sua avaliação, sua mulher, Andreia Mantovani, havia sido desrespeitada.
Ouvido no domingo (16), Alexandre Zanatta alegou que teve apenas um “encontro fortuito” com Moraes e que os xingamentos ao ministro partiram de outras pessoas que estavam perto dele.
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