Decisão do TSE que tornou Bolsonaro inelegível repercute entre políticos

Aliados e opositores do ex-presidente se manifestaram sobre a decisão nas redes sociais

O Liberal

A confirmação da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo período de oito anos – a contar a partir das eleições de 2022 – rapidamente repercutiu nas redes sociais.

Na manhã desta sexta-feira (30), Cármem Lúcia anunciou seu voto pela procedência da ação do PDT contra o político do PL. Assim, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria para tornar Bolsonaro inelegível até 2030. Isso significa que ele pode ficar impedido de concorrer nas próximas eleições presidenciais. Ainda cabe recurso da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Esposa do ex-presidente, Michelle Bolsonaro publicou, nas redes sociais, uma mensagem de apoio ao marido, citando um versículo bíblico. "Eu continuo confiando, acreditando e ao seu lado, meu amor", disse.

Deputados

“Vence o sistema”, escreveu o deputado federal Níkolas Ferreira (PL-MG), logo após o anúncio do resultado.

A deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) classificou o julgamento desta sexta-feira como "um dos mais vergonhosos da história do Brasil". 

"Um julgamento político, dos mais vergonhosos da história do Brasil, torna Bolsonaro inelegível. Ironicamente, a JUSTIÇA ELEITORAL anulou 58 milhões de votos. Mas conhecemos o jogo. A direita não irá se apequenar. A luta por nosso Brasil está apenas no início", escreveu. 

O deputado federal Mário Frias (PL), ex-ministro de Bolsonaro, publicou um vídeo no Instagram e questionou na legenda: "Qual foi o crime?".

Também deputado federal pelo PL, o pastor Marco Feliciano escreveu nas redes: "Avante, capitão do Povo, nosso movimento só está iniciando, o Brasil terá o maior cabo eleitoral de sua história".

"A semeadura do Presidente Bolsonaro não desaparecerá. Estará sempre nos corações de ao menos metade dos brasileiros", disse a deputada federal Carla Zambelli (PL).

Senadores

Também publicou uma mensagem de apoio ao ex-presidente o senador Rogério Marinho (PL). "Quero expressar a minha solidariedade para com aquele que transformou o Brasil e despertou o amor pela pátria em todo o país", ressaltou. Veja o vídeo:

"Julgamento parcial e por motivos pessoais. Seguiremos fortes para resgatar o Brasil das mãos sujas do PT", escreveu o filho do ex-presidente,  senador Flávio Bolsonaro (PL).

Oposição

Já opositores, entre eles o senador Renan Calheiros (MDB), comemoraram a decisão. “Bolsonaro fez um passeio completo pelo crime - comum, eleitoral e de responsabilidade - e produziu provas contra si. A maioria do TSE pela inelegibilidade mostra que não é pauta da política, mas da polícia. Só A CPI o indiciou por 9 delitos, inclusive genocídio”.

"Fez-se justiça ! Quando nós do PDT pedimos providências ao TSE , queríamos proteger a democracia e punir o abuso de poder político praticado por Bolsonaro. Bolsonaro inelegível por império da lei", disse Ciro Gomes. 

Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann comemorou a decisão nas redes sociais, dizendo que "seguimos na tarefa de enfrentar o neofascismo que o bolsonarismo prega. A inelegibilidade de Bolsonaro foi o primeiro passo".

Já o deputado federal Guilherme Boulos (Psol) afirmou que "é alegria de final de Copa com vitória do Brasil".

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