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CPMI do 8 de janeiro deve ouvir Mauro Cid nesta terça-feira

Tenente-coronel que foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro é suspeito de articular uma intervenção militar contra o TSE

O Liberal
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O tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, suspeito de articular uma intervenção militar contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após as eleições do ano passado, deve ser ouvido nesta terça-feira (11), pela comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga os ataques às sedes dos três poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. Inicialmente, a oitiva dele havia sido marcada para a última terça-feira (4), mas foi adiada devido ao calendário de votações na Câmara dos Deputados (a comissão é composta por deputados e senadores). A nova reunião desta terça está marcada para começar às 9h. 

Ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid está preso desde 3 de maio deste ano, acusado de participação em esquema para inserção de informações falsas sobre vacinação contra Covid no sistema do Ministério da Saúde. 

No celular do tenente-coronel, a Polícia Federal (PF) encontrou conversas com outros militares, tratando de ações que configurariam um golpe de Estado. As mensagens reveladas pela imprensa foram tornadas públicas pela Justiça. O coronel Jean Lawand Junior, um dos interlocutores que aparecem nas conversas já depôs à CPMI e negou as acusações. Porém, para alguns parlamentares ele estava mentindo e o coronel pode ser indiciado por falso testemunho.

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Por decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), Mauro Cid é obrigado a prestar depoimento à CPMI. De acordo com informações divulgadas pela Agência Senado, ele pode ser acompanhado por advogados e tem o direito de ficar em silêncio para não responder perguntas que o incriminem. Como está sob custódia da Justiça, também receberá escolta policial.

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