CPI das ONGs: FAS afirma que orçamento anual varia até R$ 40 milhões
Virgílio Maurício Viana, superintendente geral da instituição, disse que as contas da ONG são todas auditadas pelas autoridades
O orçamento anual da Fundação Amazônia Sustentável (FAS) varia entre R$ 20 milhões e R$ 40 milhões, conforme explicou Virgílio Maurício Viana, superintendente da instituição. A fala do gestor ocorreu durante a 14ª reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação das Organizações Não Governamentais (ONGs) na Amazônia, nesta terça-feira (12).
O número veio após o presidente da Comissão, o senador Plínio Valério (PSDB/AM), questionar o quanto a FAS gasta todos os anos, desde quando começou a atuar. Virgílio disse que todos os valores são prestados contas. “Em relação ao que a FAS gastou, eu gostaria de construir de outra forma: o quanto a FAS conseguiu implementar. Conquistamos com base na competitividade. O orçamento está todo publicado em nosso site”, disse Viana.
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O superintendente da FAS também pontuou que existe auditoria para analisar os gastos e que a ONG tenta fazer suas ações utilizando o menor valor possível. “Quanto somos auditados, os auditores se surpreendem com o tanto que conseguimos fazer. Nós economizamos, procuramos fazer mais com menos, reduzir o máximo de custos justamente para isso”, afirmou Virgílio.
Recursos para a construção da ONG
O senador Márcio Bittar (União/AC), relator da CPI, questionou o depoente sobre os recursos utilizados para a construção da Fundação e qual a origem do dinheiro. Viana disse que “R$ 20 milhões foram de uma doação do governo do estado, R$ 20 milhões do Bradesco, outra [doação] da Coca-Cola e outra da Samsung”.
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