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Ministro Alexandre Padilha destaca ações para o combate da malária durante evento em Belém

Agenda ministerial também inclui a visita técnica às obras de ampliação do Aeroporto Internacional de Belém para a COP 30

Emilly Melo
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Durante a sua participação no encerramento da XVII Reunião Nacional de Pesquisa em Malária, realizada no Teatro Maria Sylvia Nunes, em Belém, de 6 a 9 de novembro, o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, ressaltou a atuação conjunta de autoridades de todas as esferas para combater a propagação da doença no país.

As ações apontadas pelo ministro durante a manhã do evento incluem a retomada da articulação entre os governos estaduais, municipais e dos atores econômicos da Federação; instalação de um fórum de gestores federais na Amazônia Legal, composto pelo Ibama, Ministério do Meio Ambiente, Ministério de Desenvolvimento Agrário, Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional de Energia Elétrica e outros órgãos. O objetivo é articular ações no combate à malária, especialmente no contexto das atividades ilegais de mineração e garimpo, que são fatores de risco para a transmissão da doença.

Em parceria com o Ministério da Saúde, os gestores devem compartilhar dados e informações sobre a malária e as suas causas para que cada estado da região amazônica atue de forma eficiente no combate da doença.

Outro ponto relevante apontado pelo ministro foi o consórcio de governadores da Amazônia. Segundo ele, os chefes do Executivo dos estados da região amazônica vão se reunir, em Belém, com o presidente Lula para reforçar os compromissos com o combate à malária e, até o final do ano, acontecerá uma reunião com o Ministério da Saúde para traçar ações para o próximo ano.

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“A meta até 2030 é eliminar os casos de malária mais graves e erradicar a transmissão da doença nas regiões onde ainda circula. Isso envolve um trabalho coordenado entre os estados, municípios e os diversos atores do governo. A maior parte dos casos de malária no Brasil ocorre em municípios da Amazônia, como foi mencionado pela Secretária Municipal de Saúde de Breves, no Pará, que relatou o impacto da doença em várias áreas do estado. Devemos mapear as regiões com maior incidência e criar ações específicas para essas localidades”, declarou Padilha, que adiantou que em fevereiro deve acontecer o Encontro Nacional dos Prefeitos para tratar do mesmo assunto.

Conforme destacou o ministro, os deputados buscam apoio no Congresso Nacional para criar uma frente parlamentar para garantir os recursos necessários e direcionar emendas parlamentares para o enfrentamento da malária.

“É importante que a malária se torne uma prioridade para o Governo Federal, e estamos ajustando as regras para o direcionamento das emendas parlamentares. A partir deste ano, as emendas devem contemplar áreas como o enfrentamento da malária, com recursos específicos para esse fim. Nosso objetivo é alcançar até o final de 2024 a redução de casos de malária.”

Preparação para a COP 30

Padilha também frisou os investimentos do governo federal em Belém para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas.

“Estamos preparando Belém para ser ainda mais acolhedora, dentro da realidade amazônica. Não se trata de fazer maquiagem, mas de enfrentar as dificuldades de uma cidade tão complexa, buscando sempre deixar um legado para melhorar a qualidade de vida da população”, sinalizou.

Na sua avaliação, o evento trará oportunidades e deixará um legado para o futuro da capital paraense. A ideia do governo, segundo ele, é mostrar ao mundo a realidade amazônica. “Muitas pessoas virão aqui para conhecer e vivenciar a experiência de estar na Amazônia. Hoje, não estamos apenas visitando as ações históricas da cidade, mas também investindo em áreas essenciais, como gastronomia, que é um tema importante, e capacitação profissional para receber as delegações que virão. A infraestrutura também está sendo qualificada, com obras no aeroporto de Belém, garantindo que a cidade tenha a capacidade de acolher todos de maneira eficiente”, concluiu.

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