Clima é de 'derrota profunda' no Planejamento após anúncio de Pochmann para o IBGE
De uma linha desenvolvimentista, Pochmann tem uma visão de política econômica alinhada à ala mais radical do PT
Após o anúncio oficial da indicação do economista Marcio Pochmann para presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o clima dentro do Ministério do Planejamento é de "sensação de derrota profunda". A informação é da coluna Valdo Cruz, no G1.
Os motivos para a "tristeza" na Pasta é que a ministra Simone Tebet teria sido "atropelada" e não foi ouvida na escolha. Segundo, porque o economista é considerado um nome "complicado" para o posto.
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Segundo o comentarista político, o receio dentro do Ministério do Planejamento é de que Pochmann acabe comprometendo a "credibilidade" de um órgão que se pauta na elaboração e pesquisa de dados fundamentais para o planejamento do país.
As críticas à escolha, no entanto, não estariam restritas ao Planejamento - dentro do Ministério da Fazenda, o nome de Pochmann também não teria sido bem recebido pela área técnica.
Um integrante da equipe econômica, segundo a coluna, disse que a indicação do economista vai "contra todo o trabalho que tem sido feito para recuperar a credibilidade para a política econômica no governo Lula.
De uma linha desenvolvimentista, Pochmann tem uma visão de política econômica alinhada à ala mais radical do PT e, durante passagem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nos governos Lula e Dilma, retirou técnicos que pensavam de forma divergente à dele.
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