Após saída de Pedro Guimarães, Caixa reconhece que recebeu denúncias de assédio
Sobre os relatos envolvendo o ex-presidente, a Instituição chegou a afirmar que não tinha “conhecimento das denúncias apresentadas”
A Caixa Econômica Federal informou ter recebido, por meio de seu canal de denúncias, relatos de casos de assédio na instituição e que repudia “qualquer tipo de assédio”. De acordo com a Instituição, a investigação corre em sigilo, no âmbito da Corregedoria, “motivo pelo qual não era de conhecimento das outras áreas do banco”, diz nota. Esta é a primeira vez que a Caixa se pronuncia oficialmente sobre as denúncias de assédio sexual de funcionárias contra o ex-presidente do banco Pedro Guimarães, reveladas pelo site Metrópoles e investigadas pelo Ministério Público Federal. As informações são do Estadão.
A investigação interna que está em andamento foi instaurada em maio deste ano. Ainda de acordo com a nota oficial, já foram realizados contatos “com o/a denunciante, que permanece anônimo/a” e diligências internas que geraram material preliminar, que está em avaliação.
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“Portanto, a Corregedoria admitiu a denúncia e deu notícia ao/à denunciante, se colocando à inteira disposição para colher o seu depoimento, mantendo seu anonimato”, afirma.
O banco diz que novas informações serão “imediatamente” integradas ao procedimento de apuração e argumenta que seu canal de denúncias é administrado por órgão externo à instituição, garantindo a transparência, segurança e proteção para denunciantes que queiram apontar atos ilícitos cometidos por empregados da Caixa ou que tenham tido sua participação.
Na reportagem do Metrópoles, publicada na terça-feira (28), a Instituição chegou a afirmar que não tinha “conhecimento das denúncias apresentadas pelo veículo”.
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